40 anos do assassinato de Ribeiro Santos

Nesta sexta-feira, faz 40 anos que José António Ribeiro Santos foi assassinado pela PIDE/DGS. O assassinato marcou uma mudança na sociedade portuguesa. Pouco mais de 18 meses depois, o regime foi deposto e o 25 de Abril foi um ponto de partida para uma mudança de fundo no país. Dossier organizado por Carlos Santos.

11 de outubro 2012 - 0:16
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Nada ficou como antes. A universidade deixou, em grande parte, de funcionar. Os protestos multiplicaram-se. Vagas crescentes de pessoas, na sua esmagadora maioria jovens, lançaram-se na ação política para mudar a sua vida e a sociedade.

Neste dossier, as circunstâncias do assassinato de Ribeiro Santos são detalhadas no testemunho de Aurora Rodrigues. No texto de Jorge Costa analisa-se a morte do estudante Ribeiro dos Santos e faz-se o seu enquadramento na época. História de um comunicado de Renato Soeiro e Há 40 anos a PIDE assassinou Ribeiro Santos, mas o povo perdeu o medo! de Alberto Matos são testemunhos de dois dirigentes estudantis daquele tempo e a entrevista a Raimundo Santos, Havia o sentimento de que o regime não tinha muito mais tempo de vida, o testemunho de um jovem operário de então.

No artigo Radicalismo político e ativismo estudantil nos últimos anos do fascismo (1969-1974) de José Manuel Lopes Cordeiro, uma análise do movimento estudantil, desde a morte de Salazar até ao 25 de Abril. Divulgamos também algumas Evocações e homenagens que terão lugar este ano.

Por fim, os nossos agradecimentos a Miguel Cardina, que com os seus apoios e sugestões muito ajudou à elaboração deste dossier. Agradecemos também ao Centro de Estudos Operários, pelo fanzine disponível neste artigo, e ao site paginavermelha.org e ao blogue hortadozorate.blogspot.pt pelas imagens.

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