Urariano Mota

Brasileiros vivos e mortos, brasileiras vivas e mortas voltam à cena no espetáculo “Soledad - a terra é fogo sob nossos pés”. Eles e elas recebem a justiça dos seus nomes em cena.

Num romance, a mistura de mortos e vivos nem sempre está na intenção consciente do escritor. Diante da sua memória, o escritor não se pergunta: essa pessoa já morreu? 

Neste 19 de agosto, completam-se 176 anos do nascimento de Joaquim Nabuco, escritor, abolicionista e, acima de tudo, pensador sobre o passado, presente e futuro do Brasil.

Antes, o Cabo Anselmo justificava a delação de bravos resistentes porque eram comunistas, inimigos da família e de Cristo. Agora, Eduardo Bolsonaro repete os mesmos argumentos, mas com implicações contra todo o povo brasileiro.

Urariano Mota partilha um trecho do seu próximo romance.

O escritor Urariano Mota apresenta as suas reflexões sobre a escrita a partir desta efeméride.

Hoje, Bolsonaro recebe uma justa pulseira eletrónica. Na luta pela democracia, o Brasil é hoje o melhor país do mundo.

O novo significado para a palavra traidor é ser bolsonarista, ou de modo mais preciso, ser um patriota entre aspas: “patriota”. Sua mais recente definição é, por acréscimo: aquele que defende a terra dos outros em prejuízo da própria, nativa e desprezada pátria.

Da próxima vez em que encontrar um poeta como o genial França, diga o quanto ele é importante. Diga e fale bem alto o que sente, para que você não procure depois mais uma estrela no céu.

Pegando um Uber para o hospital, para uma cirurgia de catarata, o motorista do carro ia falando. Ele era um verdadeiro engenheiro de trânsito, urbanista, orientador, mestre de como deviam ser viadutos, pedestres, crianças, todos veículos, tudo enfim que dizia respeito ao trânsito no mundo.