Mário Tomé

Mário Tomé

Coronel na reforma. Militar de Abril. Escreve com a grafia anterior ao acordo ortográfico de 1990

O Orçamento de Defesa deve assegurar o cumprimento dos compromissos assumidos pelo Estado com os homens e mulheres que ingressaram nas FA's, em detrimento do investimento em material e estruturas que estão ao serviço dos crimes de guerra.

Salta à vista desarmada que a confiança entre os dois braços financeiros de Passos Coelho vem dos tempos, bem recentes, em que um propunha SWAPs e a outra dizia compro.

A formação dos grandes processos decisórios escapa ao comum dos mortais. Foi a pensar neles que, numa hora tão grave para o país, publicamos o que adiante segue. A forma encontrada corresponde ao carácter do que aqui temos a honra de revelar.

A guerra colonial, e a consequente derrota militar óbvia e iminente, esteve envolvida, durante o tempo que durou, num nevoeiro de propaganda ideológica que ainda hoje perdura passados 39 anos do seu fim. Artigo de Mário Tomé

O título que dou a esta crónica é um trocadilho com o título do texto de Frederich Engels, “O Papel da Violência na História”. Mas também podíamos chamar-lhe “Uma história de violência” se nos inspirássemos no filme de David Cronenberg.

Angela Merkel declarou há semanas atrás que “Portugal tem de passar pela recessão”! A naturalidade da expressão não perturbou os gestores assumidos do crime social e económico contra o povo.

A globalização tornou claro de forma gritante quais são os interesses que mobilizam os recursos e quais são aqueles que impõem as guerras em que os verdadeiros contendores não se confrontam.

A Guerra Colonial tem sido tratada sob o signo da desculpabilização, e mesmo muitos que a abordam seriamente não conseguem furtar-se à “traição” da camaradagem...

Alpoim Calvão, o chefe operacional do ELP/MDLP, organização que se distinguiu pela execução de 7 atentados mortais, foi condecorado no dia 10 de Julho de 2010 com a “Medalha de Comportamento Exemplar”

Neste processo só há uma saída de Direito: reabilitação do Capitão Artur Garcia Gomes, reconhecimento do seu contributo para a liberdade e reintegração na Força Aérea, sua única exigência, aliás.