A Ryanair não só rejeita a contratação coletiva baseada nas leis laborais de cada país, como não respeita o ordenamento jurídico do nosso país. É uma atuação inaceitável.
A greve dos pilotos da Ryanair baseados na Alemanha que teve lugar na madrugada do dia 22 de dezembro, é um acontecimento muito relevante na história das relações laborais entre aquela companhia de aviação “baixo custo” e o pessoal de voo.
Em Portugal, nem metade dos municípios subscreveram o Pacto de Autarcas, o que dá uma imagem do atraso na resposta local à situação ambiental e do longo caminho a percorrer.
A venda pelo fundo Apollo, atual dono da seguradora Tranquilidade, de mais de 80 imóveis em Lisboa e Porto, vem confirmar a natureza predadora dos fundos conhecidos como “private equity”.
O Aeroporto do Porto, apesar de movimentar um número crescente de passageiros (9 milhões em 2016), está perante a maior ameaça de sempre à sua consolidação como infraestrutura aeroportuária de referência no noroeste peninsular.
Os últimos dados da Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT) sobre os acidentes de trabalho comunicados até ao mês de setembro, indicam que o distrito do Porto continua a ser o campeão da sinistralidade laboral.
A aviação civil está a atravessar tempos de grande turbulência. Não resulta de qualquer evento climático. Tem uma razão bem mais próxima: dinheiro, muito dinheiro.
A Comissão Europeia volta a insistir na necessidade de “medidas estruturais” na saúde e na segurança social. Não é de agora a pressão das instituições da UE para desmantelar o SNS e a segurança social.
Os seus nomes não constam dos “Papéis do Panamá”, mas as 50 maiores empresas norte-americanas esconderam nos paraísos fiscais mais de um bilião de euros, só entre 2008 e 2014.
Não estava escrita, mas era uma regra seguida pelos banqueiros nos EUA. Pagar 3% de juro aos depositantes, cobrar 6% de juros pelos empréstimos concedidos e às 3 da tarde ir para o campo de golfe gozar os rendimentos assim obtidos.