José Castro

José Castro

Jurista. Membro da Concelhia do Porto do Bloco de Esquerda

As propostas do governo são mais um exemplo da falta de coragem do poder político em responder aos problemas da habitação das classes populares. Algumas das questões mais relevantes da habitação foram completamente desvalorizadas e ficaram sem resposta.

Faz agora 20 anos. Em 19 de novembro de 2002, o navio petroleiro “Prestige” após 6 dias à deriva na sequência dum forte temporal, afundou-se a pouco mais de 200 kms do cabo Finisterra (Galiza). Foi um dos maiores desastres ecológicos de toda a Europa.

Na reabertura, há que (re)lembrar o empenhamento da população do Porto, a intervenção persistente do Bloco de Esquerda, o exercício de cidadania por tanta gente e principalmente a coragem das vendedoras e comerciantes do mercado.

Relevante nestas eleições realizadas há 100 anos foi o surgimento no círculo 9, concelho do Porto, de uma candidatura que se apresentou com um programa descentralizador e regionalista. Artigo de José Castro

Honrar a memória das vítimas da violência desencadeada pelos defensores do fascismo de Salazar e Caetano, lembrar os ataques ao mundo do trabalho, não esquecer quem sofreu perseguições e vexames por ser sindicalista ou ser de esquerda, é hoje uma exigência democrática.

Há 200 anos começou no Porto uma revolução que acabou com a Inquisição e privilégios senhoriais, estabeleceu a igualdade perante a lei e a liberdade de imprensa, criou a primeira Constituição do país, afirmou o princípio da separação dos poderes. Por José Castro.

Foi essa janela, por onde entrava o barulho mais longínquo dos carros e o ruído mais próximo dos sapatos de quem passava, que estabelecia a única ligação com o mundo que continuava cá fora. Naquele local escuro, aquela pequena janela fez-nos sentir mais acompanhados, deu-nos força para o que estávamos a enfrentar. Por José Castro.

Na luta forte que ainda há a fazer pela redução, tão biologicamente necessária, da jornada de trabalho, conhecer a coragem e determinação dos operários e trabalhadores de há 170 anos, pode ser uma poderosa alavanca…

O Decreto nº 4137, publicado em 25 de abril de 1918, estabelecia “várias providências atinentes a promover a construção de casas económicas”.

A Ryanair não só rejeita a contratação coletiva baseada nas leis laborais de cada país, como não respeita o ordenamento jurídico do nosso país. É uma atuação inaceitável.