João Mineiro

João Mineiro

Sociólogo e investigador

Fausto deixa uma obra que acompanhou a própria história contemporânea do país, desafiando, complexificando e, portanto, construindo, tanto musical, como poeticamente, a própria narrativa que contamos sobre nós próprios enquanto comunidade.

O terceiro volume da coleção "Portugal, uma retrospectiva: 1974", da autoria de Luís Trindade e Ricardo Noronha, traz um relato denso, mas incrivelmente bem escrito, sobre alguns dos principais acontecimentos que marcaram o Portugal da revolução e do PREC.

Lembrar o 25 de Abril e o processo revolucionário, é recordar a atualidade das suas aspirações: a paz, o pão, a habitação, a saúde, a educação. Tudo dimensões da liberdade, de que tanta gente continua privada.

Importa que nos dez anos do RJIES se lance um amplo debate sobre que reforma democrática poderá voltar a envolver a comunidade educativa num modelo de gestão participado e representativo das instituições.

Cyril Dion e Mélanie Laurent decidiram correr o mundo à procura de experiências que nos mostrem que o futuro da humanidade não tem de estar condenado à destruição e ao caos. Por João Mineiro.

Substituir os valores da praxe, isto é, da verticalidade, da hierarquia e da obediência ao superior, pelos valores da horizontalidade, do companheirismo e da igualdade, é uma tarefa urgente.

O que a Europa viveu neste ano foi um turbilhão que ninguém podia antecipar. E ainda bem. Os tempos mais interessantes da história são aqueles em que o futuro está em aberto.

Não deixes que decidam por ti e pela tua gente. Não te abstenhas. Hoje vamos decidir e podemos levar a nossa gente até ao voto.

Ramos entrou na fase do delírio político para tentar salvar a direita do banho de água fria que foi terem perdido o referendo, depois de usarem todas as formas de pressão política e financeira e uma escandalosa manipulação mediática nos órgãos de comunicação social privados.

A descapitalização pública do apoio à cultura que se manifesta antes mesmo da crise financeira faz com que hoje o Orçamento do Estado não reserve mais do que 0,1% do PIB para investimento no setor cultural. Uma vergonha.