Francisco Louçã

Francisco Louçã

Professor universitário. Ativista do Bloco de Esquerda.

O problema do SNS é que, de há muitos anos, os governos escolheram não pagar e fingir que pagam.

O Governo resolveu alterar uma tradução em boa hora pergaminhada, a da Declaração Universal dos Direitos do Homem, passando a chamar-lhe, vejam só a afronta, Declaração Universal dos Direitos Humanos.

O desastre do ‘Brexit’ tem consequências. Para quem quiser sair, de futuro, a opção será impor uma crise da União Europeia. Através de negociação não se sai.

Salvo por Draghi, o euro sobreviveu à primeira crise e a erros dos decisores europeus. Mas continua sem condições fundamentais para uma moeda comum. E essas condições foram, são e continuarão a ser impossíveis.

Ignorem o Machado na sua cela, há por aí gente mais perigosa e que parece mansa, mas que, como diria o Aleixo, não sendo o que parece, parece o que não é.

A presunção de domar a onça com cocktails civilizados é frágil. Corre o risco de colocar Portugal numa situação diplomática impossível à chegada de Bolsonaro.

Se houver uma perturbação financeira, a consistência da resposta dos bancos centrais e governos pode ser decisiva. Ora, se for precisa cooperação para responder a uma crise, na Casa Branca há Trump.

Meteu-se o “Observador” pelos misteriosos caminhos da religião, emboscando alguns eclesiásticos sobre as suas convicções. Desencadeou-se uma tempestade.

Quatro décadas depois, é uma outra extrema-direita que emerge. Vale a pena discutir essa especificidade, porque esse entendimento é a condição para responder ao risco.

Uma das bizarras promessas de Macron foi que os votos brancos passariam a ser considerados na contagem eleitoral.