Bruno Maia

Bruno Maia

Médico neurologista, ativista pela legalização da cannabis e da morte assistida

Tudo se resume a vontade política. A cannabis pode ser uma estratégia terapêutica como qualquer outra.

Não tem sido fácil tornar claro o desenquadramento que existe entre o que representa a geringonça em termos de recuperação de pensões e salários e a política troikista do ministério da Saúde.

Existem dois grandes e graves problemas com o Centro Hospitalar de Lisboa Central: o primeiro é a qualidade dos edifícios onde opera; o segundo é a sua dispersão.

A auto-preservação de uma IPSS significa manutenção de um problema. Manter um problema é o contrário de resolvê-lo.

É preciso ser mulher para perceber e sentir todas as formas de opressão, discriminação, subjugação e assédio que nós homens infligimos, na maioria das vezes sem nos apercebermos.

Só se resolvem problemas graves no SNS, quando alguém morre ou fica doente e a comunicação social decide denunciar.

A metáfora do elefante na sala assenta que nem uma luva ao Ministro da Saúde. Em quase dois anos de geringonça, nada na política ministerial da saúde é essencialmente distinto do governo anterior.

Sou médico e sou homossexual. Devo fazer “terapia de reconversão”? Para mudar o quê exactamente?

A propósito do reacender dos fascismos na Europa, espantamo-nos frequentemente com a “falta de memória” dos povos.

O ECDC alertou as autoridades europeias para este surto em agosto de 2016. Os primeiros casos “em excesso” começaram a ser notificados em dezembro. A DGS nada fez em todo este tempo.