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O longo percurso dos feminismos em Portugal
Vários são os mitos sobre as mulheres e o movimento feminista. Neste episódio decidimos olhar mais de perto dois deles, na perspetiva de procurarmos esclarecer aquilo que o senso comum e a preguiça intelectual insistem em reproduzir:
- O movimento feminista – ou a consciência feminista – chega a Portugal muito tardiamente e não se pode considerá-lo verdadeiramente um movimento social;
- Foi a Guerra que permitiu que as mulheres entrassem massivamente no mercado de trabalho, porque as mulheres, antes, não trabalhavam.
Convocaremos a história, para percebermos que também a história das mulheres das classes populares é empurrada para o fundo do baú. Do século XIX aos dias de hoje, procuraremos revelar que, ao contrário do que afirma o senso comum, as mulheres das classes populares não só sempre trabalharam, como fundaram e se organizaram em associações de classe para defesa dos seus direitos. Convocaremos a história, para percebermos a quem serve este discurso e esta prática que invisibiliza e desvaloriza o trabalho reprodutivo (doméstico e dos cuidados) e informal, desenvolvido esmagadoramente por mulheres.
Virgínia Baptista é doutora pelo ISCTE-IUL em História Social Contemporânea. É Professora na Escola Artística António Arroio, Investigadora Integrada do IHC, no qual se encontra a realizar um pós-doutoramento sobre Mulheres Trabalhadoras, Saúde e Medicina em Portugal e associada da UMAR. As suas investigações têm abordado as Mulheres Trabalhadoras em Portugal - Realidades e Representações; Diretos e Proteção das Mulheres Trabalhadoras; As Mulheres e o Movimento Mutualista.
Apresentador: Fernando Rosas; Convidada: Virgínia Baptista; Moderadora: Andrea Peniche.
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