Na noite de 19 para 20 de outubro de 1921, sob o comando de um grupo desmandado de marinheiros, soldados da GNR e revolucionários civis, uma “Camioneta Fantasma” percorreu a cidade de Lisboa, e procedeu à “matança” de seis figuras gradas da República, entre elas o primeiro Ministro demissionário António Granjo e um dos “heróis da Rotunda”, o almirante Machado Santos. A frustração social crescente das camadas populares no período pós-guerra desembocara num ato de explosão incontrolável para as autoridades republicanas. A” Noite Sangrenta” acabou com a República. Pelo horror social que provocou, abriu brechas por onde entraram os generais que lhe puseram termo em 1926/27. Conversa com Alice Samara, conduzida por Fernando Rosas e Luís Farinha.
Maria Alice Samara nasceu em Lisboa, em Abril de 1974. Doutorada em História Institucional e Política Contemporânea pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, é investigadora do Instituto de História Contemporânea (IHC – NOVA FCSH).Tem trabalhado temas relacionados com a I República e mais recentemente, relativamente ao período do Estado Novo, dedicou-se a estudos sobre a Resistência, espaço e memória.
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