A publicação de Esteiros, de Soeiro Pereira Gomes, em 1941, consolida a emergência do neo-realismo como movimento literário e cultural. Contra-imagem da propaganda do Estado Novo – uma imagem idealizada do país e do seu povo – o neo-realismo tornar-se-ia, nas décadas seguintes, uma verdadeira cultura política antifascista, através não só das suas manifestações artísticas – no romance, na pintura, na poesia – como de diversas formas de sociabilidade política e cultural apostadas na denúncia da pobreza e opressão na sociedade portuguesa. Conversa com Luísa Duarte Santos, conduzida por Fernando Rosas e Luís Trindade.
Luísa Duarte Santos | Doutorada em História da Arte Contemporânea, pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Tese sobre o neo-realismo visual com o título "A Realidade na Arte: o compromisso humanista na representação pictórica (1936-1961)" (brevemente em livro). Investigadora no Instituto de História da Arte. Tem vários ensaios e artigos publicados em catálogos e revistas, nacionais e internacionais. Trabalhou durante 9 anos no Museu do Neo-Realismo, como investigadora e curadora. Comissariou, entre outras exposições, a do centenário "Soeiro Pereira Gomes - Na Esteira da Liberdade".
Para não perderes nenhum programa, subscreve o Convocar a História via iTunes, Spotify, Deezer ou RSS.
Outros podcasts no esquerda.net:
Música portuguesa n'Os Cantos da Casa: subcreve via iTunes, Spotify, Deezer ou RSS.
Noticiário canábico quinzenal no Quatro e Vinte: subscreve via iTunes, Spotify, Deezer ou RSS.
Leituras longas de contos e artigos no Alta Voz: subscreve via iTunes, Spotify, Deezer ou RSS.
Sons de sessões públicas e conferências no Mais Esquerda: Subscreve via iTunes, Spotify, Deezer ou RSS.