Esteiros, Soeiro Pereira Gomes e o movimento neo-realista

21 de abril 2021 - 20:01
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A publicação de Esteiros, de Soeiro Pereira Gomes, em 1941, consolida a emergência do neo-realismo como movimento literário e cultural. Contra-imagem da propaganda do Estado Novo – uma imagem idealizada do país e do seu povo – o neo-realismo tornar-se-ia, nas décadas seguintes, uma verdadeira cultura política antifascista, através não só das suas manifestações artísticas – no romance, na pintura, na poesia – como de diversas formas de sociabilidade política e cultural apostadas na denúncia da pobreza e opressão na sociedade portuguesa. Conversa com Luísa Duarte Santos, conduzida por Fernando Rosas e Luís Trindade.

Luísa Duarte Santos | Doutorada em História da Arte Contemporânea, pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Tese sobre o neo-realismo visual com o título "A Realidade na Arte: o compromisso humanista na representação pictórica (1936-1961)" (brevemente em livro).  Investigadora no Instituto de História da Arte. Tem vários ensaios e artigos publicados em catálogos e revistas, nacionais e internacionais. Trabalhou durante 9 anos no Museu do Neo-Realismo, como investigadora e curadora. Comissariou, entre outras exposições, a do centenário "Soeiro Pereira Gomes - Na Esteira da Liberdade".

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