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Kristinn Hrafnsson, porta-voz da organização, diz-se confiante no sucesso da campanha para romper o bloqueio económico a que foi submetida a Wikileaks pelas grandes corporações. Por Natália Viana, Carta Capital.

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Depois de a WikiLeaks ter revelado que o governo americano está a pressionar o governo do Bangladesh para que quebre um acordo de 2006 e permita o funcionamento de uma mina a céu aberto que implicará o desalojamento de 100 a 200 mil pessoas, grupos ambientalistas perguntam porque continua Obama a insistir num projecto que, para além do mais, vai inviabilizar recursos hídricos e alimentares, já escassos no país.

Nos últimos meses, têm-se multiplicado os artigos, as fontes, as acções de solidariedade e até as mentiras em torno da WikiLeaks. O WL Central apresenta um resumos dos principais recursos, argumentos e iniciativas, incluindo links para petições abertas e um arquivo de vídeo.

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O novo filme do realizador James Spione baseia-se no vídeo da WikiLeaks Collateral Murder. “Incident in New Bagdad” examina o que aconteceu no dia 12 de Julho de 1997, quando forças americanas abriram fogo sobre civis no Iraque, e explora as consequências psicológicas sobre todas as partes envolvidas. É um filme sobre os efeitos devastadores da guerra, e de decisões que nunca deveriam ter de ter sido tomadas. Trailer aqui.

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A Amnistia Internacional voltou a apelar ao fim das condições de detenção de Bradley Manning. Manning passa 23 horas por dia em isolamento na cela, sem acesso a materiais de leitura ou outros e com direitos de visita restritos, o que, juntamente com a proibição de exercício e escasso acesso ao ar livre, constitui uma grave violação das regras das Nações Unidas para o tratamento de prisioneiros. A AI disponibiliza ainda modelos de cartas a enviar a Obama e ao Secretário de Defesa dos EUA, Robert Gates.

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A BBC produziu um documentário sobre o caso de Bradley Manning. Para quem não tem acompanhado o processo, é uma boa introdução.

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No passado fim-de-semana, foram organizados um pouco por todo o mundo protestos contra as condições de detenção de Bradley Manning. Houve manifestações nos EUA, no Reino Unido e na Europa. O Fire Dog Lake disponibiliza fotos e vídeos de alguns.

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Leonard Weinglass, um dos advogados de Julian Assange, morreu esta quinta-feira em Nova York, no dia do seu 78º aniversário. Também foi advogado de Daniel Ellsberg no processo pelos Documentos do Pentágono em 1971.

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Os telegramas obtidos pela WikiLeaks relativos à Líbia demonstram que Khadafi entregou aos EUA e ao Reino Unido centenas de nomes de suspeitos de terrorismo islâmico. A colaboração teve início em 1990, e manteve-se até ao ano passado, apesar das críticas dos EUA às violações de direitos humanos no país.

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Numa altura em que a Índia discute intensamente as recentes revelações da WikiLeaks, que indiciam casos graves de corrupção ao mais alto nível, e em que o primeiro-ministro é o primeiro governante "atingido" a negar a autenticidade dos documentos publicados, Julian Assange deu uma longa entrevista ao jornal indiano The Hindu. Abordam-se temas como o impacto da WikiLeaks, a liberdade de expressão e o contexto indiano — acerca do qual Assange é claro: "se a informação é incorrecta, deve-se pedir responsabilidades ao embaixador americano na Índia."

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Enquanto a situação se agudiza no Iémene, o The Guardian analisa um telegrama de 2005 em que a segunda figura do regime, apontada por muitos como o sucessor natural de Ali Abdulah Saleh, é descrita como próxima do fundamentalismo islâmico, e com ligações ao tráfego de armas. Ali Mohsen é ainda descrito como uma personagem sem apoio popular e temida pelo público.

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Na data em que se assinalam os 8 anos da invasão do Iraque, o WL Central faz um resumo, bem fundamentado e ilustrado com vídeos, das revelações da WikiLeaks sobre o assunto. Em questão estão sobretudo os logs de guerra e o vídeo Collateral Murder, que comprovam crimes de guerra, deturpação do número de vítimas civis, cumplicidade das tropas americanas com práticas de tortura e favorecimento de empresas americanas no terreno.

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Daniel Ellsberg foi um dos manifestantes detidos ontem durante uma concentração pacífica a favor de Bradley Manning. O protesto decorreu na base militar de Quantico, na Virginia, onde o soldado acusado de passar informação à WikiLeaks se encontra preso, em condições denunciadas, entre outros, pela Amnistia Internacional e pela Human Rights Watch como desumanas e equiparáveis a tortura.

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Numa entrevista ao canal de televisão independente Democracy Now, Daniel Ellsberg denunciou mais uma vez as condições de detenção de Bradley Manning e reiterou que os crimes que o soldado actualmente detido terá ajudado a revelar não foram, deliberadamente, investigados pelo exército americano. Ellsberg é igualmente extremamente crítico de Barak Obama, que acusa de "desconhecer a lei ou ter pouca vontade de a aplicar."

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Telegramas divulgados pelo jornal El Espectador revelam que o gigante americano do sector do carvão Drummond contratou membros das milícias de extrema direita para assegurar as condições necessárias ao bom funcionamento dos negócios da empresa. O resultado terão sido mais de 16 civis mortos entre 1999 e 2005. Os telegramas contêm ainda denúncias de más práticas laborais e ambientais por parte da Drummond.

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No início de Dezembro de 2010, os jornais parceiros da WikiLeaks The Guardian e Le Monde publicaram artigos sobre o crime organizado na Bulgária. Recentemente, um site de jornalismo de investigação búlgaro teve acesso a um dos telegramas citados, e descobriu que ambos os jornais omitiram 2/3 da informação. A análise dos dados omitidos permite avaliar que a publicação integral não colocaria ninguém em risco e que o resultado final das "edições" se traduz em informações erróneas. Não é claro por que motivo estarão o The Guardian e o Le Monde interessados em proteger a máfia búlgara, mas o WL central dá uma ideia clara do estado a que chegou a ingerência do mundo criminal no país.

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A Wikileaks voltou-se, nos últimos dias, para a Índia; e uma das primeiras revelações é de que o governo não olhou a meios para garantir o apoio a uma moção de confiança que permitiu dar luz verde a um acordo com os EUA sobre energia nuclear. Mais uma vez, a alegação de corrupção ao mais alto nível não é propriamente novidade, mas a divulgação de um telegrama de 2008 deixa tudo bastante mais claro quanto ao suborno de um pequeno partido regional, incluindo a exigência de dar o nome do pai do líder a um dos principais aeroportos da capital.

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"Pisaram o risco. Isto está errado", diz Brian Manning, comparando o tratamento de Bradley com o dado aos presos de Guantánamo. Por Ed Pilkington, The Guardian

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O fundador da WikiLeaks diz também que acredita que a Internet não é uma tecnologia que favoreça a liberdade de expressão, mas que pode ser tomada pelos activistas e ter uma trajectória diferente. Por Patrick Kingsley, Guardian.co.uk

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Telegramas consultados pelo jornal The Telegraph demonstram que o Japão foi avisado há mais de dois anos para a falta de segurança nas centrais nucleares. Os planos de protecção foram revistos apenas três vezes nos últimos 35 anos, e o governo japonês contestou, com sucesso, uma ordem judicial para encerrar as instalações nucleares na zona ocidental do país, por não estarem preparadas para reagir a terramotos com magnitudes superiores a 6.5. Num telegrama publicado pelo The Guardian, um deputado japonês é citado a acusar o governo de persistir numa estratégia nuclear ultrapassada e perigosa, em vez de investir em fontes alternativas de energia.