Global Sumud Flotilla

Os 145 participantes desta nova expedição humanitária relatam abusos generalizados por parte das autoridades israelitas.

Nove barcos foram intercetados em águas internacionais e cerca de 145 ativistas sequestrados em condições desconhecidas, denunciam os movimentos que organizaram a missão humanitária. O governo turco diz que é um “ato de pirataria”.

A nova flotilha zarpou um dia depois de as forças navais israelitas terem atacado e apreendido os mais de 40 barcos da Global Sumud Flotilla, Entre os onze navios está o Conscience, que transporta 90 participantes, incluindo pessoal médico e jornalistas de 26 países.

À medida que os integrantes da flotilha humanitária regressam aos seus países, são relatados mais episódios de abusos dos militares israelitas na prisão. ONU quer investigação.

À chegada ao aeroporto de Lisboa, os quatro ativistas portugueses da flotilha para Gaza foram recebidos por uma multidão. Voltaram a relatar os maus tratos na prisão israelita e reiteraram a vontade de continuar a lutar por uma Palestina livre.

Nas suas primeiras declarações públicas aos jornalistas depois de terem sido libertados, ainda no aeroporto de Madrid, Mariana Mortágua e Miguel Duarte confirmam maus tratos por parte das autoridades israelitas e prometem continuar a lutar contra o genocídio.

O coletivo de apoio à flotilha convoca quem possa ir para os receber. O governo português confirmou na tarde deste sábado a hora de chegada dos quatro portugueses que estavam detidos ilegalmente por Israel depois de terem participado na flotilha humanitária para Gaza.

O governo confirmou à Lusa que os detidos da Flotilha regressam hoje a Portugal. Fonte do governo israelita adiantou o mesmo. A chegada será às 22.30 no Aeroporto de Lisboa. O coletivo de apoio à flotilha convidou quem possa para os receber.

Ativistas já libertados contam histórias de abusos. Ben-Gvir, ministro israelita, tinha prometido tratá-los como terroristas. Os muitos relatos aqui reunidos confirmam que a violência não era só da boca para fora e os detalhes são chocantes. Greta Thunberg está a ser o principal alvo da ira das forças sionistas.

Numa nota que tornou pública e divulgamos na íntegra, o antigo presidente da Assembleia da República mostra preocupação com os presos da Flotilha, critica a postura de Nuno Melo, exige um protesto formal do Governo e União Europeia e considera incompreensível o silêncio de Aguiar-Branco.

As palavras de ordem por uma Palestina livre e pelo fim do genocídio em Gaza cruzaram-se este sábado com a exigência da libertação dos ativistas da flotilha. Fabian Figueiredo denunciou as “condições degradantes” da detenção e informou que o cônsul português não foi autorizado a contactá-los.

Fontes dos serviços de informações dos EUA confirmaram à CBS que foi o primeiro-ministro israelita a dar a ordem para atacar com drones os barcos Família e Alma quando estavam ancorados ao largo da Tunísia. Sem acesso a água, Mariana Mortágua e Sofia Aparício mandaram mensagens da prisão.

Salvini tinha ameaçado os grevistas mas ainda assim não conseguiu travar um movimento de solidariedade inédito.

O ataque à flotilha que levava ajuda humanitária para Gaza e o sequestro dos seus participantes é ilegal à luz do direito internacional. Vê aqui porquê.

Esta quinta-feira, milhares de pessoas saíram às ruas de cerca de vinte cidades portuguesas. Fotogaleria da manifestação de Lisboa por Ana Mendes.

O movimento de solidariedade com a Palestina marcou uma marcha entre o Martim Moniz e o Rossio, em Lisboa, para a tarde deste sábado.

Em cerca de vinte cidades portuguesas ouviram-se palavras de ordem contra o genocídio que Israel está a cometer em Gaza e pela libertação dos membros da flotilha.

Foi na reunião no Palácio de Belém que o Bloco de Esquerda ficou a saber que os quatro portugueses da flotilha humanitária estão num porto israelita.

Fabian Figueiredo diz que “não é aceitável três cidadãos portugueses estarem com paradeiro desconhecido” e que o Ministério não responda ao pedido de audiência do Bloco nem dê informação às famílias.

A maior central sindical italiana convocou greve geral para esta sexta-feira ao mesmo tempo que dezenas de milhares de pessoas se manifestavam em várias cidades do país. Houve imediatamente manifestações em vários pontos do Magrebe, Europa, Ásia e América Latina.