Manuel Grilo

Manuel Grilo

Professor

Ao invés da preocupação excessiva com a avaliação e os exames, temos de privilegiar o ensino e as aprendizagens efetivas de cada um dos alunos e das alunas. O nosso compromisso para com as nossas crianças e jovens tem de ser total. Ninguém pode ficar para trás.

O trabalho feito pelas escolas, com o apoio da CML e outros parceiros nos últimos meses foi um grande esforço para reforçar a segurança. As escolas estão hoje mais preparadas para receber alunos e retomar o ensino presencial, como todos e todas desejamos.

Lisboa fez um investimento de cerca de três milhões de euros por ano. Não podemos exigir aos municípios pequenos e médios deste país que façam, por si só, o financiamento de uma estratégia nacional tão importante.

Tudo o que for necessário tem de ser feito para garantir um desígnio enquanto sociedade: quem foi acolhido não volta para a rua. Todos têm direito a um teto.

Dotar escolas e alunos destas ferramentas não é apenas a única forma de garantir o direito constitucional ao ensino universal; é também um investimento na adaptação tecnológica das escolas do município.

Vivemos uma situação inédita na nossa democracia. Precisamos da maior resposta social de sempre da cidade de Lisboa. Para grandes males, grandes respostas sociais.

Lisboa quer eliminar o VIH e, antes disso, acabar com o estigma e a discriminação.

O arranque deste ano letivo fica marcado pela falta de assistentes técnicos nas secretarias das escolas. Vivem-se situações complicadas. O Bloco apresentou uma proposta em 2017 que teria evitado este caos.

O Bloco defendeu sempre que a prioridade da expansão do metro deveria ser para zona ocidental da cidade, levando a linha amarela do Rato até às freguesias da zona ocidental, onde vivem cerca de 150 mil lisboetas.

A crise na habitação é a maior urgência da capital, mas o Bloco de Esquerda sempre criticou o pilar privado da renda acessível.