Marisa Matias

Marisa Matias

Eurodeputada, dirigente do Bloco de Esquerda, socióloga.

Não é sobre o conteúdo da directiva-quadro sobre medicamentos que me proponho escrever, mas sobre o modo como estas leis de aplicação obrigatória em toda a União se fazem por estes lados.

Esta semana, naquela que foi a primeira reunião de todos os governos europeus sobre política energética, faltou o rasgo e a coragem de lutar contra os interesses instalados.

O Metro Mondego foi prometido e reprometido vezes sem conta. Este não é um problema exclusivo dos cidadãos de Coimbra, Miranda do Corvo ou Lousã. É um problema de todos nós, cidadãos portugueses.

Quais são os limites da palavra em democracia? Quando é que falar ou calar é “mais democrático”?

Os números variam muito de país para país mas estima-se que, nas farmácias europeias, 1 a 3% dos medicamentos que compramos são falsos.

As alterações climáticas são uma realidade e é difícil perceber do que estamos à espera. Estamos a tratar de uma questão de sobrevivência e daquela que é das mais graves faces da crise global.

Em Copenhaga, a Europa exigia um acordo global vinculativo. Para Cancun, contenta-se com um “passo intermédio significativo”.

No dia 24 de Novembro a escolha é entre uma vida melhor e mais solidariedade ou um agravamento das condições de vida e cada vez mais desigualdade.

A vida política portuguesa transformou-se num folhetim de birras entre os dois maiores partidos e parece que tudo gira à volta de dois actores principais.

A cada ano que passa, fraude, corrupção e desperdícios custam 56 mil milhões de euros aos sistemas de saúde europeus.