João Cândido liderou a histórica da Revolta da Chibata contra os maus tratos aos marinheiros. A proposta da sua inclusão no livro dos Heróis e Heroínas da Pátria brasileira fez o atual comandante da Marinha Marcos Sampaio Olsen reagir rancorosamente, mostrando como a sua memória ainda assombra as hierarquias militares.
Roberto Almada diz que o Bloco cumpriu e que o voto é importante para impedir um governo da direita com a extrema-direita. Mariana Mortágua lembra que a governação da Madeira resultou em especulação imobiliária, maiores preços da habitação, baixos salários, com o ambiente colocado em segundo plano.
No Mercado Agrícola do Santo da Serra, na Madeira, a coordenadora bloquista sublinhou que combater o racismo passa por falar dele e “lidar” com passado colonial. Também criticou o governo que “só oferece confusão” e não cumpre promessas.
Os trabalhadores paralisaram a fábrica em luta por “aumentos salariais justos e dignos”. A administração usou a força policial para fazer entrar trabalhadores de empresas prestadoras de serviços o que o sindicato diz que “põe em causa o direito à greve”.
O problema é mesmo o assumir a história. Portugal até o fez quando o assunto, bastante antigo eram as perseguições aos judeus. As reparações significam, para Portugal, o afastar o discurso luso-tropicalista que, mesmo 50 anos depois do fim das colónias, continua a predominar.
A caminho das eleições europeias de junho, os políticos centristas apelam a um voto para travar a extrema-direita. Mas a extrema-direita já conquistou a credibilidade do mainstream – e isso deve-se ao facto de aceitar a crescente dedicação dos fundos públicos da UE à indústria da defesa.
A recuperação política de J.R.R. Tolkien pela extrema-direita não agrada a toda a gente. E muito menos aos seus descendentes, que utilizam os seus direitos de autor para financiar a solidariedade com os migrantes e as ações contra a venda de armas e os pesticidas.