Eric Toussaint

Eric Toussaint

Politólogo. Presidente do Comité para a Anulação da Dívida do Terceiro Mundo

Em abril-maio de 1922, durante cinco semanas, teve lugar uma importante conferência de alto nível. O primeiro-ministro britânico, Lloyd George, desempenhou aí um papel central; o mesmo se pode dizer de Louis Barthou, ministro do presidente francês, Raymond Poincaré. Por Éric Toussaint

Embora em Fevereiro de 1918 os títulos russos tenham sido repudiados pelo governo soviético, continuaram a ser transacionados até à década de 1990. Por Eric Toussaint. Parte 6 da série: Centenário da Revolução russa e do repúdio das dívidas.

O quarto artigo da série “Centenário da Revolução russa e do repúdio das dívidas” relata a decisão tomada pelo governo soviético, de 1918, de suspender o pagamento da dívida externa e repudiar as dívidas czaristas, assim como as contraídas pelo governo provisório, destinadas a financiar a guerra. Este ato suscitou o protesto unânime das grandes potências aliadas. Por Eric Toussaint.

"Em Fevereiro de 1918 o repúdio das dívidas pelo governo soviético abalou a finança internacional e suscitou a condenação unânime por parte dos governos das grandes potências." Artigo de Eric Toussaint.

A utilização da dívida como instrumento de dominação e de alienação da soberania de um Estado fica bem ilustrada na tratamento reservado à Tunísia pela França na segunda metade do século XIX. Por Eric Toussaint.

Recorde-se que, para protestar contra a reunião do G8 em Génova, de 20 a 22 Julho de 2001, encontraram-se mais de 300 000 manifestantes provenientes de toda a Europa. Berlusconi, chefe do governo, transformou a cidade num campo armado. Artigo de Eric Toussaint.

No caso do Egito e da Tunísia, a dívida constituiu a arma mais poderosa das potências europeias para assegurar o seu domínio e conduzir à submissão total de Estados até então independentes. Artigo de Eric Toussaint.

A dívida tem sido usada como uma arma de dominação política e um meio de acumulação de riqueza em benefício das classes dominantes desde o século XIX. Por Eric Toussaint.

É totalmente claro que a política dos governos e dos bancos centrais alimenta uma bolha especulativa nos mercados bolsistas. Já começou na China em 2015 e pode estalar a qualquer momento na Europa e nos Estados Unidos.

Na situação grega de crise humanitária, o Estado pode ser dispensado de cumprir as suas obrigações internacionais em termos de dívida, porque essa dívida aumenta o perigo existente, como acontece com as dívidas reclamadas pelo Eurogrupo e pelo FMI.