Orientações do ME mais não são do que expressão de desresponsabilização do mesmo. A coberto da autonomia das escolas, o que faz é “sacudir a água do capote” transferindo para as escolas o ónus da organização do novo ano letivo.
Uma reabertura prematura do Pré-escolar não poderá vir a contribuir para desencadear uma segunda vaga epidemiológica? Esta, a acontecer, não irá agravar a situação económica e social? Valerá a pena o risco?
Qual será a racionalidade que preside à anunciada decisão de reabrir as escolas, para os alunos do 11.º e do 12.º ano do ensino secundário a partir de 18 de maio?
O que contestamos é a falta de bom senso em teimar que no ensino secundário se pode manter os exames nacionais, tal com inicialmente programados, como se nada se passasse.
A “liberdade de escolha” é o canto da sereia de conservadores e neoliberais, como estratégia para desestruturar a escola pública e promover a progressiva privatização do ensino.
A PACC, além de injusta, nada mais acrescenta se não instabilidade, discriminação e humilhação dos docentes com competências certificadas e provas dadas na prática docente.