João Pedro Santos

João Pedro Santos

Ativista dos direitos dos animais / Estudante Universitário

Recentemente, soube-se por diversos media que existe um risco muito elevado de dizimação total dos rinocerontes selvagens do Parque Natural Moçambicano Great Limpopo, localizado na fronteira de Moçambique com a África do Sul e o Zimbabué.

A questão mais problemática é de facto a evidência crescente de que o caminho trilhado pelo nosso Governo está errado ao considerar uma lista formal de raças perigosas, quando deveria considerar apenas a existência de cães perigosos, independentemente da raça.

Se tudo fosse um conto de fadas, certamente o mundo seria um local melhor, em especial para os animais que poderiam manifestar as suas opiniões, decisões e contestações. Infelizmente, a comunicação verbal com os animais continua a ser um desafio atual.

Na República Democrática do Congo (RDC), o Capitalismo usa e abusa de animais e seres humanos.

A captura de animais selvagens para a extração do seu pêlo ainda é uma prática corrente, mas a nova tendência mundial tem sido a de criar e manter autênticas fábricas vivas de animais, onde infelizmente Portugal também já entrou.

Apesar dos aparentes benefícios que podem advir da manutenção de zoos, com animais em vias de extinção, as evidências de mal-estar dos animais em cativeiro são inequívocas.

Em 2013, a Póvoa de Varzim, vai ficar conhecida, mais uma vez, pelas piores razões, com a organização de um Campeonato da Europa de Tiro ao Voo, onde vão ser mortos e feridos milhares de pombos que vão ser lançados, para gáudio doentio de algumas centenas de pessoas.

Para quem ainda não soube, ocorreu um verdadeiro genocídio animal na Ucrânia, com a morte indiscriminada de milhares de cães e gatos comunitários, em várias cidades, para aprimorar as ruas para os turistas adeptos do campeonato de futebol europeu EURO 2012.

Os estudantes universitários refletem muitas vezes a herança de pensamento e ação que vai vingar durante as décadas seguintes.

As touradas nunca deveriam ter sido criadas, nunca deveriam ter sido mantidas, mas definitivamente devem ter um final ruinoso em Portugal.