wikibreves

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O jornal sueco Expressen revela uma ligação nada inocente entre uma das acusadoras de Julian Assange e a oficial que deu início ao processo. A ligação entre as duas é política e pessoal, e remonta a um tempo anterior à visita de Assange à Suécia. Ao não ter alegado conflito de interesses e ao influenciar o desenvolvimento do processo, a oficial em questão é mais uma prova da irregularidade do processo e das dúvidas legitimas que têm sido levantadas quanto à possibilidade de um julgamento justo na Suécia.

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Pela primeira vez desde que se encontra detido, Bradley Manning faz um relato na primeira pessoa das condições em que tem sido obrigado a viver nos últimos meses. O documento, que foi divulgado no blogue do advogado do soldado que alegadamente terá passado os telegramas da diplomacia americana à WikiLeaks, confirma as denúncias que têm vido a público e nega categoricamente quaisquer comportamentos suicidas.

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Começou hoje à meia-noite a operação #blackmonday. Os Anonymous estão a divulgar na net emails trocados com um funcionário da seguradora Balboa, que trabalha com o banco. As alegações são de fraudes em grande número e condições de trabalho degradantes. A acompanhar durante o dia de hoje, apesar da instabilidade (previsível) do site do grupo.

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Na sequência dos tristes acontecimentos que assinalaram o dia internacional das mulheres no Egipto (cerca de 200 centenas de mulheres foram insultadas por um grupo superior de homens), o WL central explora alguns telegramas do Cairo, que revelam a magnitude do patriacalismo no país: tensões em torno de direitos políticos, do combate ao tráfico de seres humanos e aos ataques sexuais demonstram que quaisquer passos intencionados nestes domínios foram ténues e controversos.

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A advogada australiana de Julian Assange deu uma entrevista ao La Vanguardia. Concisa e clara, Jennifer Robinson revela que as acusações a Assange na Suécia não têm base e correspondem a delitos que não existem em mais lado nenhum. Denuncia igualmente a postura do governo australiano, e dá a entender que haverá novidades em termos de publicações da WikiLeaks em breve.

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Greg Mitchell acompanha diariamente tudo o que se passa em torno da WikiLeaks, e está também de parabéns. Para assinalar o centenário do cablegate, publica uma súmula da cobertura nos primórdios do caso, uma compilação das 100 principais revelações vindas a público, tudo isto acompanhado por um slideshow.

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Num longo artigo no Counterpunch, Israel Shamir traz a público os contornos nada claros da investigação sueca contra Julian Assange, denunciando, por um lado, irregularidades e estranhas coincidências, e, por outro, a contributo não intencional de uma das acusadoras. O artigo surge na sequência da publicação on-line do relatório da investigação da polícia sueca, acompanhado de uma nota do tradutor, que torna bem claro que… não existe caso.

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Uma investigação da Columbia University, que correlaciona as mortes no Iraque referidas dos War Logs da WikiLeaks e contabilizadas pelo Iraq Body Count, permite concluir que apenas 19% das mortes referidas pela WL haviam sido anteriormente reconhecidas pelo IBC. É portanto bastante plausível que o número real de mortos seja muito superior do que pensa.

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A Reuters teve acesso a telegramas da WikiLeaks (por via de terceiros), e reporta que através deles se pode constatar o nível de envolvimento dos EUA em negócios de venda de armas e acordos energéticos, sem pejo em fornecer meios a governos para atacar os próprios cidadãos. De um modo geral, torna-se claro que uma das missões mais importantes da diplomacia americana é a promoção de empresas americanas, como a Lockheed Martin, um dos maiores gigantes no sector do armamento à escala mundial.

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Na semana em que foram reveladas as acusações a Bradley Manning e se agravaram as condições da sua detenção, multiplicam-se os artigos que denunciam que o tratamento do soldado acusado de desviar informação para a WikiLeaks equivalem a tortura e expõem a hipocrisia das autoridades americanas no diz respeito aos direitos humanos. Salientamos Bradley Manning and the Tomb of the Well-Known Soldier, de Greg Mitchell, Bradley Manning and the Stench of Us Hypocrisy(2), de Ryan Gallagher e America's Dreyfus Case, de Robert Weller.

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Num estudo aprofundado que será brevemente publicado e cujo resumo se encontra já on-line, Yochai Benkler, professor na conceituada universidade de Harvard, acusa o governo americano, os media tradicionais e as grandes empresas de estarem a trabalhar em conjunto para violar os direitos garantidos pela primeira emenda (que confere o direito à livre expressão) da constituição americana no caso da WikiLeaks.

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Numa palestra sem permissão de gravação, o antigo chefe dos serviços secretos britânicos Richard Dearlove afirmou acreditar que a WikiLeaks terá sido fundamental para a explosão de revolta que cobre o mundo árabe, e que a organização é um exemplo claro de como as novas tecnologias podem alterar radicalmente a relação entre os cidadãos e os governos. A declaração foi, porém, registada… e divulgada, na boa tradição wiki.

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Telegrama da WikiLeaks a que o jornal espanhol 20 Minutos teve acesso revela que a Líbia adquiriu sangue contaminado com HIV a baixo custo, com o qual foram contaminadas 438 crianças. O governo líbio condenou 5 enfermeiras búlgaras e um médico palestiniano e acusou os EUA e Israel de terem urdido uma conspiração para espalhar a doença entre as novas gerações do país. Provas científicas e autoridades internacionais desmentem esta teoria. E os telegramas apontam antes para um caso nítido de corrupção.

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A Mother Nature Network analizou os telegramas publicados pela WikiLeaks sob uma perspectiva ambientalista, e realça alguns factos importantes, incluindo a prioridade dada pelo Dalai Lama às questões climáticas e uma conspiração entre os EUA e a China para travar reformas na cimeira de Copenhaga.

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As autoridades espanholas foram autorizadas a prosseguir a investigação de crimes de tortura sistemática e maus tratos continuados em Guatánamo. A decisão, que será a primeira investigação oficial à pratica de tortura por oficias americanos, surge depois de um telegrama da WikiLeaks, publicado no ano passado, ter revelado que os EUA pressionaram o governo espanhol para que cancelasse o processo.

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Um ano depois da publicação do vídeo Collateral Murder, a tragédia repete-se, agora no Afeganistão. Nove crianças, com idades compreendidas entre os 9 e os 5 anos, foram abatidas a tiro por um helicóptero na NATO enquanto apanhavam lenha. O incidente traz à memória a morte dos 2 repórteres da Reuters e outros civis no Iraque, e demonstra que não são as revelações da WikiLeaks que põem vidas em risco, mas quem não as leva a sério.

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O Pagina 12, baseado em vários telegramas de WikiLeaks, conta a história das pressões da embaixada dos EUA sobre o governo argentino a favor da Monsanto (multinacional americana) pelo pagamento das patentes de sementes de soja modificadas geneticamente.

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O director de Hollywood Steven Spielberg comprou os direitos do livro que conta a história da WikiLeaks, informou o jornal britânico The Guardian. O filme sobre o Wikileaks poderá ser feita pela DreamWorks. O livro foi criticado por Assange e foi uma das causas do “divórcio” entre o australiano e o jornal.

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Como já se sabia, a WikiLeaks foi nomeada para o Nobel da Paz. Outros nomeados incluem activistas em Cuba, Libéria, ou Quénia, e associações como a Comunidade de Santo Egídio, que combate a pena de morte em África, ou a organização russa Memorial, que trabalha pela reconciliação com base em documentação histórica. O resultado será conhecido em Outubro.

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Telegramas da WikiLeaks, analizados pelo jornal israelita Haaretz, ajudam a perceber por que se opõem aos EUA aos movimentos pró-democracia no Haiti. E as revelações são sinistras, nomeadamente ao nível do apoio do Brasil às manobras para excluir o presidente democraticamente eleito Jean-Bertrand Aristide e ao comportamento das forças das Nações Unidas.