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Depois de a WikiLeaks ter revelado que o governo americano está a pressionar o governo do Bangladesh para que quebre um acordo de 2006 e permita o funcionamento de uma mina a céu aberto que implicará o desalojamento de 100 a 200 mil pessoas, grupos ambientalistas perguntam porque continua Obama a insistir num projecto que, para além do mais, vai inviabilizar recursos hídricos e alimentares, já escassos no país.

Nos últimos meses, têm-se multiplicado os artigos, as fontes, as acções de solidariedade e até as mentiras em torno da WikiLeaks. O WL Central apresenta um resumos dos principais recursos, argumentos e iniciativas, incluindo links para petições abertas e um arquivo de vídeo.

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O novo filme do realizador James Spione baseia-se no vídeo da WikiLeaks Collateral Murder. “Incident in New Bagdad” examina o que aconteceu no dia 12 de Julho de 1997, quando forças americanas abriram fogo sobre civis no Iraque, e explora as consequências psicológicas sobre todas as partes envolvidas. É um filme sobre os efeitos devastadores da guerra, e de decisões que nunca deveriam ter de ter sido tomadas. Trailer aqui.

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A Amnistia Internacional voltou a apelar ao fim das condições de detenção de Bradley Manning. Manning passa 23 horas por dia em isolamento na cela, sem acesso a materiais de leitura ou outros e com direitos de visita restritos, o que, juntamente com a proibição de exercício e escasso acesso ao ar livre, constitui uma grave violação das regras das Nações Unidas para o tratamento de prisioneiros. A AI disponibiliza ainda modelos de cartas a enviar a Obama e ao Secretário de Defesa dos EUA, Robert Gates.

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A BBC produziu um documentário sobre o caso de Bradley Manning. Para quem não tem acompanhado o processo, é uma boa introdução.

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No passado fim-de-semana, foram organizados um pouco por todo o mundo protestos contra as condições de detenção de Bradley Manning. Houve manifestações nos EUA, no Reino Unido e na Europa. O Fire Dog Lake disponibiliza fotos e vídeos de alguns.

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Leonard Weinglass, um dos advogados de Julian Assange, morreu esta quinta-feira em Nova York, no dia do seu 78º aniversário. Também foi advogado de Daniel Ellsberg no processo pelos Documentos do Pentágono em 1971.

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Os telegramas obtidos pela WikiLeaks relativos à Líbia demonstram que Khadafi entregou aos EUA e ao Reino Unido centenas de nomes de suspeitos de terrorismo islâmico. A colaboração teve início em 1990, e manteve-se até ao ano passado, apesar das críticas dos EUA às violações de direitos humanos no país.

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Numa altura em que a Índia discute intensamente as recentes revelações da WikiLeaks, que indiciam casos graves de corrupção ao mais alto nível, e em que o primeiro-ministro é o primeiro governante "atingido" a negar a autenticidade dos documentos publicados, Julian Assange deu uma longa entrevista ao jornal indiano The Hindu. Abordam-se temas como o impacto da WikiLeaks, a liberdade de expressão e o contexto indiano — acerca do qual Assange é claro: "se a informação é incorrecta, deve-se pedir responsabilidades ao embaixador americano na Índia."

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Enquanto a situação se agudiza no Iémene, o The Guardian analisa um telegrama de 2005 em que a segunda figura do regime, apontada por muitos como o sucessor natural de Ali Abdulah Saleh, é descrita como próxima do fundamentalismo islâmico, e com ligações ao tráfego de armas. Ali Mohsen é ainda descrito como uma personagem sem apoio popular e temida pelo público.

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Na data em que se assinalam os 8 anos da invasão do Iraque, o WL Central faz um resumo, bem fundamentado e ilustrado com vídeos, das revelações da WikiLeaks sobre o assunto. Em questão estão sobretudo os logs de guerra e o vídeo Collateral Murder, que comprovam crimes de guerra, deturpação do número de vítimas civis, cumplicidade das tropas americanas com práticas de tortura e favorecimento de empresas americanas no terreno.

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Daniel Ellsberg foi um dos manifestantes detidos ontem durante uma concentração pacífica a favor de Bradley Manning. O protesto decorreu na base militar de Quantico, na Virginia, onde o soldado acusado de passar informação à WikiLeaks se encontra preso, em condições denunciadas, entre outros, pela Amnistia Internacional e pela Human Rights Watch como desumanas e equiparáveis a tortura.

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Numa entrevista ao canal de televisão independente Democracy Now, Daniel Ellsberg denunciou mais uma vez as condições de detenção de Bradley Manning e reiterou que os crimes que o soldado actualmente detido terá ajudado a revelar não foram, deliberadamente, investigados pelo exército americano. Ellsberg é igualmente extremamente crítico de Barak Obama, que acusa de "desconhecer a lei ou ter pouca vontade de a aplicar."

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Telegramas divulgados pelo jornal El Espectador revelam que o gigante americano do sector do carvão Drummond contratou membros das milícias de extrema direita para assegurar as condições necessárias ao bom funcionamento dos negócios da empresa. O resultado terão sido mais de 16 civis mortos entre 1999 e 2005. Os telegramas contêm ainda denúncias de más práticas laborais e ambientais por parte da Drummond.

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No início de Dezembro de 2010, os jornais parceiros da WikiLeaks The Guardian e Le Monde publicaram artigos sobre o crime organizado na Bulgária. Recentemente, um site de jornalismo de investigação búlgaro teve acesso a um dos telegramas citados, e descobriu que ambos os jornais omitiram 2/3 da informação. A análise dos dados omitidos permite avaliar que a publicação integral não colocaria ninguém em risco e que o resultado final das "edições" se traduz em informações erróneas. Não é claro por que motivo estarão o The Guardian e o Le Monde interessados em proteger a máfia búlgara, mas o WL central dá uma ideia clara do estado a que chegou a ingerência do mundo criminal no país.

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A Wikileaks voltou-se, nos últimos dias, para a Índia; e uma das primeiras revelações é de que o governo não olhou a meios para garantir o apoio a uma moção de confiança que permitiu dar luz verde a um acordo com os EUA sobre energia nuclear. Mais uma vez, a alegação de corrupção ao mais alto nível não é propriamente novidade, mas a divulgação de um telegrama de 2008 deixa tudo bastante mais claro quanto ao suborno de um pequeno partido regional, incluindo a exigência de dar o nome do pai do líder a um dos principais aeroportos da capital.

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Telegramas consultados pelo jornal The Telegraph demonstram que o Japão foi avisado há mais de dois anos para a falta de segurança nas centrais nucleares. Os planos de protecção foram revistos apenas três vezes nos últimos 35 anos, e o governo japonês contestou, com sucesso, uma ordem judicial para encerrar as instalações nucleares na zona ocidental do país, por não estarem preparadas para reagir a terramotos com magnitudes superiores a 6.5. Num telegrama publicado pelo The Guardian, um deputado japonês é citado a acusar o governo de persistir numa estratégia nuclear ultrapassada e perigosa, em vez de investir em fontes alternativas de energia.

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Numa conferência organizada pela universidade de Cambridge, Julian Assange defendeu que a Internet não é um meio, à partida, favorável à liberdade de expressão ou aos direitos humanos — é sobretudo uma tecnologia que permite que regimes totalitários vigiem sem grande dificuldade dissidentes e activistas. Porém, se os cidadãos se apropriarem desse meio, ele torna-se útil para difundir e coordenar activismos e promover a transparência. Assange falou ainda do Médio Oriente e de Bradley Manning.

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A associação de psicólogos Psychologists for Social Responsability enviou uma carta aberta ao secretário americano de defesa, em que expressa uma profunda preocupação pelas condições de detenção de Bradley Manning, denuncia como injustificável a decisão de o manter nu na sela e apela ao fim do isolamento. Refere-se ainda que a literatura científica demonstra que este tipo de tratamento coloca em causa a possibilidade de um julgamento justo.

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Desde que iniciou a publicação de telegramas sobre a Tunísia, a WikiLeaks tem estado ligada à revolução no mundo árabe. A situação altera-se todos os dias, e a WikiLeaks continua a disponibilizar informação sobre a região. Perante a inevitável questão de saber se todos estes dados não dirão respeito a um mundo que já lá vai, a Foreign Policy elaborou um dossier sobre os "ArabLeaks", para determinar que informação se pode revelar pertinente para o presente e o futuro.