Nestes 3 anos de governação de direita, PSD, CDS e PPM, com o apoio escrito da Iniciativa Liberal e do chega, assistimos a uma luta de egos partidários, colocando-se pobres contra miseráveis, através de discursos de fomento ao ódio gratuito de forma irracional e inaceitável no século XXI, e à criação de falsas expetativas à classe média, sem nunca colocar em causa os grupos poderosos desta Região.
Assistimos a atropelos constantes de direitos! E tudo isto com a conivência e cumplicidade daquele que é apelidado como o “Ourives”, que nunca teve a coragem para ser presidente de uma região, preferindo ser a personagem do relações-públicas, de forma a acautelar os interesses da direita.
José Manuel Bolieiro, presidente do Governo Regional, que se deslocou várias vezes à Madeira para beber da inspiração de um arquipélago, que nunca conseguiu debelar a pobreza, para aprender a reclamar os Vistos Gold quando nos confrontamos com uma enorme crise habitacional.
As preocupações do governo de direita foram as de responder aos interesses privados, implementar a política do caciquismo e agir cirurgicamente em algumas classes profissionais que lhes garantam votos.
No meio desta estratégia, foram negociando com a IL e com o chega, de forma a manter os seus parceiros calmos e serenos, mas a falsa estabilidade não resistiu e foram rasgados acordos. Ataques nas trincheiras da direita, com a política mais baixa que se assistiu nos últimos anos.
Mesmo num ambiente hostil, onde o respeito ao papel da mulher na política é desrespeitado, o BE esteve sempre presente, de forma coerente, denunciando, fiscalizando a ação do governo e apresentando propostas, liderando a oposição.
Agora, e passados 3 anos, assistimos à vitimização do Governo Regional, em que de heróis, pelo que nunca fizeram, passam aos desgraçados, aos quais pretendem impedir a sua governação.
Com a conivência da IL e do chega, que alinharam em 3 anos, sujeitaram as açorianas e os açorianos a enormes chantagens e ansiedade.
No entanto, é necessário deixar claro que IL e chega viram as suas bandeiras eleitorais aprovadas, sendo tão responsáveis quanto os partidos da coligação pelo estado em que se encontra a nossa região.
Note-se que Bolieiro, Artur Lima e Paulo Estevão preferem sujeitar as açorianas e os açorianos a uma região a duodécimos do que se demitirem. É a mais clara prova de que as pessoas não interessam para o PSD, CDS e PPM. O poder é a única coisa que os move e as pessoas resumem-se a marionetas ou peões no xadrez da estratégia política definida pela direita.