Porque vai o Governo Regional injetar milhões de euros num (dois?!) hospitais privados, ao invés de o aplicar na melhoria do Sistema Regional de Saúde?
Esta semana, debateu-se, no Parlamento Açoriano, “A União Europeia Pós 2020”. Lamentavelmente, este debate esteve, praticamente, circunscrito ao envelope financeiro.
O Governo Regional dos Açores comprou 51% da empresa em 2010. No final de 2017 o passivo estimado da Sinaga é superior a 25 milhões de euros, a produção de açúcar foi parada e 44 trabalhadores vão ser dispensados.
Foi com alguma estupefação que assisti às declarações do Sr. presidente do Governo Regional, sobre a Base das Lajes, a desmentir o Sr. ministro dos Negócios Estrangeiros.
Plano e Orçamento para 2018 vêm rotulados com o lema "Novo Ciclo". Lema demasiado fantasioso porque, de facto, nada neste Plano e Orçamento condiz com esta consigna.
É ponto assente que, na próxima reunião da Comissão Bilateral, discutir-se-á a possibilidade das Lajes continuarem a participar, no cenário de guerra mundial.
Ao longo de anos e anos seguidos, temos sido bombardeados pelos dirigentes do PS, PSD e CDS, juntamente com os comentadores encartados da televisão e jornais, a clamarem por menos Estado.
Sinto um imenso arrepio na espinha e um incontrolável impulso para o vómito, quando me dou conta que ao senhor Neto de Moura e à dona Maria Luisa Abrantes compete administrar a justiça em nome do povo português.
Eu ainda não me esqueci da espada que temos suspensa sobre as nossas cabeças. E, não, não é a de Dâmocles. É, sim, a da construção de uma incineradora, em São Miguel.