Passados dois anos sobre a cimeira de Copenhaga e a maior mobilização social de sempre pela justiça climática, os países mais poderosos insistem em adiar o acordo que evite a catástrofe anunciada para o planeta.
São poucas famílias e estão por todo o lado na política e nos negócios madeirenses, sempre dependentes dos favores do Estado. Foram os grandes beneficiários do dinheiro da dívida, mas não esperam pagá-la após as eleições de domingo.
A queda de Murdoch é uma boa notícia para a liberdade de imprensa e para a democracia, independentemente do terramoto político que venha ainda a provocar.
Organizar e alargar a resposta à violência social da agenda da troika e do governo Coelho/Portas é a principal tarefa da esquerda após a derrota nas legislativas.
Mesmo sem tradução oficial para português, o acordo com a troika já está a ser aplicado: os banqueiros avançam sobre os contribuintes e quem tem crédito à habitação.
Indiferente à escolha democrática marcada para 5 de junho, a UE quer aprovar já em maio o terror social que nos reserva para os próximos anos. É para isso que serve o simulacro de negociações com o tripé doméstico do FMI.
Ainda o governo não tinha caído, já os patrões e os barões da política e da finança anunciavam o sucessor escolhido: é o bloco central que tem de ser derrotado nas próximas eleições.
O que têm em comum o neoconservador Richard Perle, o sociólogo da "Terceira Via" Anthony Giddens e o filósofo do "fim da História" Francis Fukuyama? Todos foram à Líbia conhecer Khadafi para ajudarem a limpar a imagem do ditador no estrangeiro.
No momento em que cresce o reconhecimento internacional do Estado da Palestina, o extremista que lidera a diplomacia de Israel veio a Lisboa lançar novas ameaças à paz no Médio-Oriente.