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Crise económica - nova fase

Um leque de artigos sobre a crise económica internacional. Opiniões e análises alternativas às que todos os dias saem nos órgãos de comunicação social 'mainstream'. Actualizado permanentemente.

Quando os mais optimistas já davam por ultrapassada a crise económica internacional, eis que ela entra numa nova fase, com a chamada crise da dívida soberana da Europa.

Quando os princípios do neoliberalismo pareciam ter sido enterrados pela crise, depois de o “mercado” se ter demonstrado incapaz de resolver fosse o que fosse e os Estados investirem maciçamente para salvar empresas e sistema financeiro, eis que eles ressurgem em pleno, com as pressões para os cortes orçamentais generalizados e cegos, atingindo no coração os estados sociais.

É sobre esta nova fase da crise económica que fala este dossier, que manteremos actualizado permanentemente. Nele, o leitor encontrará um leque de opiniões e análises alternativas às que todos os dias saem nos órgãos de comunicação social mainstream. Vale a pena, pois, visitá-lo com frequência. 

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Neste dossier:

Crise económica - nova fase

Um leque de artigos sobre a crise económica internacional. Opiniões e análises alternativas às que todos os dias saem nos órgãos de comunicação social 'mainstream'. Actualizado permanentemente. 

Paul Krugman alerta para terceira depressão

O mundo pode estar nos primeiros estágios de uma terceira depressão, com o custo de milhões de vidas arruinadas pela falta de empregos, alerta o prémio Nobel Paul Krugman

Crise: Quais as respostas progressistas?

É preciso esmagar as desigualdades: por um lado, pelo aumento da massa salarial e, por outro, pela reforma fiscal. Por Michel Husson, Os novos tempos. 

Um furacão de austeridade paira sobre a Europa

O Fundo Monetário Internacional, depois de impor durante anos medidas duras de ajustamento das contas públicas aos países do sul, impõe agora as suas receitas neoliberais na Europa, diminuindo os direitos laborais em favor de políticas liberais que perpetuam o sistema capitalista. Por Jérôme Duval, Damien Millet e Sophie Perchellet, do Comité para a Anulação da Dívida do Terceiro Mundo (CADTM).

Não são os mercados, mas os bancos que dominam a UE

Este artigo documenta o enorme poder e influência que a banca dos países do centro da UE têm sobre o Conselho Europeu, a Comissão Europeia e o Banco Central Europeu.

EUA: a hipocrisia dos "falcões do défice"

O mais revoltante é que, depois de terem sido os maiores beneficiários da magnanimidade do governo nos últimos anos, são precisamente as elites de Walll Street que agora atacam a política fiscal do governo como “irresponsável” e “insustentável”. Por Marshall Auerback, new deal 2.0

"Somos todos trabalhadores gregos"

As Attac na Europa estão solidárias com o povo grego e exigem verdadeiras soluções para a crise do euro.

A guerra de classes moderna

A Grécia é um microcosmo de uma guerra de classes moderna que é raramente relatada como tal e que é combatida com toda a urgência do pânico entre os ricos imperiais. Por John Pilger

“A zona euro está um despenhadeiro”

Em entrevista ao jornal Washington Post, o economista norte-americano James K. Galbraith critica a receita ortodoxa que recomenda o corte de gastos públicos como maneira de enfrentar a crise. Para ele, o que está a acontecer na Europa é desolador.

Crise do euro: precisamos sair de cabeça erguida!

A pretexto da dívida pública, o neoliberalismo tem uma ocasião sem precedentes para impor a sua lógica derradeira: transferir uma parte cada vez maior dos rendimentos dos assalariados, dos reformados e dos desempregados para os grandes detentores do capital. Por Dominique Plihon e Aurélie Trouvé, publicado no Le monde.fr

Que mercados financeiros?

Na realidade, os mal denominados mercados têm muito pouco de mercado. São bancos com muito lucro e poucos riscos. Se os mercados financeiros fossem mercados de verdade, os bancos teriam de absorver as perdas em investimentos financeiros falidos.

Salvar os bancos até quando?

Até os mais consistentes e autorizados comentadores se aperceberam que as enormes somas reunidas com dificuldade para «salvar a Grécia» são efectivamente destinadas a salvar.... os investidores: bancos, fundos e outros credores internacionais. Por Frédéric Lordon

As políticas promovidas pela União Europeia são ineficazes e injustas

É fácil demonstrar que a causa dos problemas dos países com grandes dificuldades não é a despesa pública excessiva. Na realidade, todos eles (Grécia, Portugal, Espanha e Irlanda) têm, em percentagem do PIB, uma despesa pública mais baixa que a média da União Europeia dos Quinze.

Crime organizado contra a Grécia

O “plano de salvamento” adoptado pela União Europeia (UE) e pelo FMI impede os debates e medidas democráticas que há que impor na Grécia e em toda a Europa: abertura dos livros de contas (dos estados, dos bancos, das empresas) e balanço do fracasso da UE neoliberal como atesta o recurso ao FMI. Artigo de Hugo Harari-Kermadec, Catherine Samary

"O povo grego está a lutar por toda a Europa.”

Nesta entrevista da Democracy Now, Amy Goodman convidou Tariq Ali e Mark Weisbrot para debater a crise e a resposta popular na Grécia.   

Espanha: Governo baixa salários e corta no investimento público

Zapatero anunciou, entre outras medidas de redução de despesas, a baixa de 5% dos salários dos funcionários públicos em 2010. As centrais sindicais opõem-se e falam de contestação nas ruas. 

UE aprova pacote de 750 mil milhões

Na madrugada desta segunda-feira os ministros das Finanças da União Europeia aprovaram a criação de um novo “mecanismo de estabilização financeira”. 

A Eurolândia arde

No caso grego quem está no banco dos réus não são os bancos freneticamente especulativos, mas os Estados sociais. A falência pública grega beneficiaria a quem? Por Michael Kratke.   

Europa Oriental: Desempregados como os pais

Uma geração de meninos e meninas da Europa oriental será pobre quando chegar à idade adulta devido ao prolongado desemprego dos seus pais. Por Pavol Stracansky, da IPS. 

Europa: as guerras da dívida que se aproximam

A dívida pública na Grécia foi a primeira de uma série de bombas que estão prontas a explodir na Europa. Para as nações relutantes a saldar a dívida em euros, as nações credoras tem os seus "músculos" preparados: as agências de rating. Por Michael Hudson

Orçamento federal não é como o das famílias

Já todos ouvimos o argumento dos políticos da austeridade acerca do défice, comparando o orçamento de Estado com o de cada família. Neste artigo, o economista Randall Wray olha para a história económica dos EUA para mostrar que essa é uma comparação sem sentido.