Roberto Almada

Roberto Almada

Técnico Superior de Educação Social. Ativista do Bloco de Esquerda.

É necessária coragem política para ir mais além no combate à emergência alimentar que já se vislumbra na nossa terra. E, quanto a isso, nada temos visto da parte dos governos do país e da Região.

O Pe. Martins celebrou, no último domingo, a sua última eucaristia, enquanto pároco da Ribeira Seca. Ao longo de mais de quatro décadas foi um exemplo de resistência à frente da comunidade paroquial que o defendeu contra cercos militares e todas as intentonas que contra ele perpetraram.

Há muito trabalho a fazer, daqui até outubro, para que as alternativas sociais e de esquerda, sejam reforçadas, com o intuito de combater, também, o perigo das extremas-direitas, que têm que ser impedidas de chegar ao poder e aplicar os seus programas de ódio e populismo.

Na revisão da Constituição, o Bloco de Esquerda avança com uma proposta inovadora no que respeita à extinção do cargo de Representante da República. Cria o “Provedor da Autonomia”, conferindo-lhe dignidade constitucional enquanto Órgão de Governo Próprio da Região.

Lula ganhou as eleições presidenciais brasileiras com mais cerca de dois milhões de votos que o liberal-fascista, Bolsonaro. Numas eleições em que o que estava em causa era a própria Democracia.

Estamos a um ano da realização das eleições regionais. Com as forças tradicionais de Direita madeirense a se reorganizarem, e a abrirem a porta à participação da extrema-direita fascista na governação regional, é necessário uma oposição de combate pelos valores da Democracia.

A um ano das Eleições Regionais, o que faz o poder autonómico para melhorar a vida de todos nós?! E que propostas têm os partidos políticos para apresentarem ao eleitorado no sentido de contribuírem para uma Madeira, onde quem não pode viver nos Dubais e nos Sécs. XXI possa viver na sua terra?!

Transformar o Edifício do Centro Educativo da Madeira numa verdadeira Comunidade Terapêutica é uma boa ideia que penso poder vir a ser mais um instrumento para ajudar cada vez mais pessoas que, na nossa Região, estão dependentes do consumo de estupefacientes.

Esta situação, da falta de alternativas habitacionais decentes para quem ajudou, com os seus impostos e com a sua força de trabalho, a construir a Madeira e o país têm que ser objeto da atenção dos governos, regional e nacional.

O Instituto Português de Mediação Familiar e a Associação Portuguesa para a igualdade Parental e Defesa dos Direitos dos Filhos consideram que face ao aumento do número de divórcios e conflitos parentais, existe uma grande necessidade de dar a conhecer a Mediação Familiar.