Carolina Monteiro

Carolina Monteiro

Estudante de Medicina na Universidade de Lisboa, ativista feminista

Abortar não é uma falha no planeamento familiar. O direito a decidir sobre os nossos corpos não são estatísticas para que se possa olhar com um critério economicista. Se desde 2012 mais nenhuma mulher morreu vítima de um aborto clandestino, o que é crime é voltar a existir essa possibilidade.

São 42 anos de uma das maiores conquistas de abril. Ela tem sobrevivido graças à força dos seus defensores, que olham para o SNS como um cravo de abril incapaz de murchar. Neste mês, em que lembramos a resistência, levemos a peito a ideia de que o SNS é a liberdade na saúde.