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Reformado, mas bem vivo! Ainda e sempre o dinheiro que nos está a ser roubado!

Falam-nos, docemente, de honestidade, mas também devemos ser honestos com os nossos credores internos, que são os pensionistas e reformados.

Virar reformados da Segurança Social contra aposentados da Caixa Geral de Aposentações.

Envenenar aposentados da Caixa Geral de Aposentações contra reformados da Segurança Social.

O Estado é, no caso da C.G.A., o maior trafulha e o maior corrécio, porque nunca, ou quase nunca, pagou os descontos devidos dos seus trabalhadores. Ou seja, tem estado, o Estado, a “orientar-se”, permanentemente, com o dinheiro, as deduções feitas de quem para ele trabalhou.

A questão da equiparação e a retroactividade das mesmas, às pensões já estabelecidas é, no mínimo absurda, aviltante e, no mínimo, INCONSTITUCIONAL! E com que direito? Pergunto eu, perguntamos nós.

Gosto, sobretudo, das palestras para adormecimento geral, de que somos gente de bem e temos de pagar “A Dívida”.  Temos, quem? O problema que aqui se coloca é que vão buscar às nossas parcas moedas que pensámos existirem para utilizarmos numa vida de reformados minimamente digna, ao gosto de cada um de nós.

Se pediram, comprometeram-se. Se são homens de bem cumpram e sem vigarices. Os juros são acordos, contratos, que eles fizeram.  Só pagaremos aquilo que realmente pedimos.  Os juros, especulativos, não nos dizem respeito. Falam-nos, docemente, de honestidade. Qual? A Nossa. Se devemos ser honestos para com os nossos credores externos, também o temos que ser para com os nossos credores internos, que somos Nós. Pensionistas e Reformados portugueses! 

E para que se não diga que todo este meu arrazoado possa parecer um pouco panfletário, adiantarei mais um exemplo, entre muitos outros, da falta de escrúpulos destes indivíduos. 

Sacaram, em determinada altura, o dinheiro do Fundo da C.G.D., para comporem o deficit do Estado e não comprarem swaps. Logo aqui o dinheiro continuou e continua a ser manuseado por quem quer que seja (governos e governantes), sem perguntar nada aos seus legítimos “proprietários”.

Continuam outros tantos senhores a sacar chorudas reformas por terem direitos especiais e específicos ao terem trabalhado, uns anitos, no Banco de Portugal e na Caixa G. Depósitos. E agora, ainda se arrogam o direito de receberam ordenados principescos, trabalhando para Empresas Financeiras e diversos Bancos (ex: Administradores do Banco Bic (ex-BPN), Montepio Geral, e Santander). 

E depois … vêm estes indivíduos “vomitar” palpites e doutas opiniões, nos meios de comunicação social, escrita, ouvida e televisiva (esta principalmente) da situação económica do País e que, para grandes males, grandes remédios. Corta-se de novo nas reformas dos trabalhadores e na saúde para os trabalhadores!

Sobre o/a autor(a)

Reformada. Tradutora e Assistente no Depto. Médico duma multinacional americana da indústria e comércio farmacêuticos. Dirigente do Bloco de Esquerda.
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