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Nos primeiros seis meses deste ano entraram em falência no nosso país 1836 empresas, um aumento de 10% face a período homólogo de 2009. Segundo os especialistas, a crise económica e as dificuldades em obter financiamento da banca são as principais causas desta intensificação das falências. O agravamento das falências implica também um aumento do número de trabalhadores a solicitar à Segurança Social o pagamento dos ordenados deixados em atraso por muitos empregadores. Em paralelo, a subida do número de falências coincidiu com um significativo aumento do número de trabalhadores com salários em atraso. Portugal, aliás, figura entre os Estados membros da União Europeia que registaram as maiores quedas em termos mensais no que se refere à produção industrial.
O desemprego, entretanto, atinge novo patamar de 11%. Em contraste com a situação de Portugal, a média dos países da OCDE manteve uma taxa de desemprego estável na ordem dos 8,7 por cento.
Perante esta situação, o eixo franco-alemão obteve já uma vitória: os orçamentos de Estado nacionais passarão a ser submetidos à avaliação prévia da Comissão Europeia.
O Pacto de Estabilidade e Crescimento, recorde-se, estipula que os Estados-membros não devem ter défices orçamentais superiores a 3% do PIB. No entanto, após a última avaliação, apenas três países dos 27 serão considerados como não tendo "défices excessivos": Suécia, Estónia e Bulgária.
O Primeiro-Ministro, por sua vez, considera que os bons resultados da selecção, na última década, têm ajudado a recuperações da confiança dos consumidores. Em plena crise, Sócrates espera que a selecção volte a ser inspiradora para os portugueses.
(Citações retirados dos jornais Público, Jornal de Notícias e Diário de Notícias de 14 de Junho de 2010)
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