Paulino Ascenção

Paulino Ascenção

Coordenador do Bloco de Esquerda / Madeira. Economista, dirigente da Administração Pública.

Para o PSD e o CDS, injetar dinheiro dos contribuintes na banca privada, está muito bem. Recapitalizar a Caixa e mantê-la como banco público é que não pode ser.

O modelo associativo e cooperativo também responde à inovação e deve ser apoiado numa estratégia de crescimento.

Não há empresas relevantes só de empresários e sem trabalhadores, mas há empresas de grande dimensão que prosperam sem patrão.

O Serviço Regional de Saúde da Madeira encontra-se num estado lastimável, de degradação de edifícios e equipamentos. Falta um pouco de tudo.

Há um problema de produtividade em Portugal, apresentado como justificação para manutenção de baixos salários.

Se Miguel Albuquerque nem consegue convencer o seu partido em Lisboa a aprovar as medidas que ele defende para a Madeira, vai convencer quem? Que força tem para negociar com o governo de Costa e com Bruxelas?

A promessa de reestabelecer a ligação marítima para passageiros, entre a Madeira e o continente era falsa. E a consulta a sete armadores para aferir do seu interesse na linha não passou de uma fantochada, um faz de conta para entreter o povo.

É ideia corrente que o Bloco de Esquerda mudou de atitude e isso permitiu o acordo de governo com o PS. Mas terá sido assim, ou foi o PS que pela primeira vez mostrou abertura a acordos à sua esquerda?

O novo hospital deve ser construído porque é uma necessidade imperiosa, que deveria estar atendida há muito tempo só não foi porque o PSD-Madeira não quis, preferiu gastar o dinheiro em obras que fazem vista, mas não faziam falta.

A visita de Cavaco Silva à Madeira fica ensombrada pela sua indefinição quanto ao governo do País. Neste momento ninguém quer saber do que ele viu ou fez na Madeira, mas apenas quando e quem irá nomear primeiro-ministro.