Engenheira agrícola, presidente da Cooperativa Três Serras de Lafões. Autarca na freguesia de Campolide (Lisboa). Escreve com a grafia anterior ao acordo ortográfico de 1990
Está quase tudo por fazer, no setor agroflorestal e nos territórios rurais, na defesa dos direitos das mulheres rurais, na luta feminista das mulheres agricultoras e rurais.
O fortalecimento do direito dos cidadãos a uma alimentação saudável, segura e de qualidade, acessível a todos e no quadro do cumprimento do direito humano à alimentação adequada, deve ser um elemento-chave.
O sistema de seguros agrícolas em Portugal é privado, contrariamente ao que acontece em Espanha, e os agricultores ficam à mercê do mercado de seguros.
Há que ter a coragem de afrontar o cartel de interesses à volta do sistema alimentar português e garantir a efetivação do direito humano à alimentação saudável.
É urgente fazer o debate sobre a forma de contrariar a escalada de degradação da qualidade da democracia que vem associada, em muitos casos, a elevados níveis de falta de transparência.
Mais uma vez o discurso político abranda, as instituições metem os projetos nas gavetas e os órgãos de comunicação social deixam de fazer manchetes com as questões florestais.