Exibição: 26 de abril, 15h, sala Salgueiro Maia.
Duração: 88 minutos
Realização: Diana Andringa (2011)
Filmado durante o Simpósio Internacional sobre o Campo de Concentração do Tarrafal, que reuniu na Ilha de Santiago, Cabo Verde, muitos dos que por ali passaram – antifascistas portugueses (1936-1954) e nacionalistas de Angola, Guiné-Bissau e Cabo Verde (1962- 1974) – o documentário recolhe as memórias do português Edmundo Pedro, um dos dois únicos sobreviventes do primeiro período do campo, e de angolanos, guineenses e cabo-verdianos que ali foram encarcerados na sequência do desencadear da luta de libertação nas colónias.
Os relatos, na primeira pessoa, revelam-nos a extrema dureza desse “campo da morte lenta”, criado à imagem dos campos de concentração nazis, mas também o modo como os prisioneiros conseguiram organizar-se para resistir e para, apoiados apenas na força dos seus ideais, ali reinventar a vida, até à Libertação.
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