Um estudo publicado na revista Seismological Research Letters, assinado por investigadores de duas universidades do Texas, estabeleceu a ligação direta entre o aumento dos sismos neste estado norteamericano e a exploração de petróleo e gás de xisto. O impacto da extração petrolífera do Texas na atividade sísmica faz-se sentir desde 1925, mas foi na última década que se agravou, com a introdução da técnica de fraturação hidráulica para extrair gás e petróleo. Desde 2008, a taxa de abalos sísmicos com magnitude acima de 3 na escala de Mercalli aumentou de 2 para 12 eventos anuais. O Texas não está sozinho no que toca ao disparar da atividade sísmica nos EUA. Também nos estados do Ohio e Oklahoma o aumento se fez sentir, atingindo quase 3 sismos diários com magnitude próxima do nível 3.