Em comunicado, o Sindicato dos Estivadores, Trabalhadores do Tráfego e Conferentes Marítimos do Centro e Sul de Portugal anuncia a extensão do pré aviso de greve inicial, que vigorava apenas até 5 de maio. A paralisação “contra a precariedade e pela dignificação do trabalho portuário”, e que reflete os entraves na negociação do acordo coletivo de trabalho, abrange todos os trabalhadores que exercem a sua atividade profissional na área do Porto de Lisboa e também nos portos de Setúbal e da Figueira da Foz. Os estivadores vão fazer greve a todo o trabalho suplementar em qualquer navio ou terminal.
Ministério do Mar assinala que ainda “não foi possível obter um acordo entre as partes quanto à forma de progressão na carreira, nem sobre a organização e o planeamento da atividade portuária”, sublinhando ser “desejável que as partes consigam ultrapassar, no mais curto prazo de tempo, este novo impasse, num momento crucial para o desenvolvimento do Porto de Lisboa e para o desenvolvimento da região e do país”.