O seu aspecto infundia terror às crianças e repulsão aos adultos; não tanto pela sua altura e extraordinária magreza, mas porque a desgraçada tinha um defeito horrível: haviam-lhe extraído o olho esquerdo; a pálpebra descera mirrada, deixando, contudo, junto ao lacrimal, uma fístula continuamente porejante.
A produção literária de Júlia Lopes de Almeida foi vasta, mais de 40 volumes abrangendo romances, contos, literatura infantil, teatro, jornalismo, crónicas e obras didácticas. Na sua coluna no jornal O País, durante mais de 30 anos, discutiu variados assuntos e fez diversas campanhas em defesa da mulher. Participou das reuniões de formação da Academia Brasileira de Letras, da qual ficou excluída por ser do sexo feminino.
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