Tariq Ali

Tariq Ali

Escritor paquistanês, activista revolucionário estabelecido em Inglaterra.

Uma intervenção da NATO instauraria um governo semi-fantoche. Tal como argumentei no caso da Líbia, quando a NATO entrou no confronto: ganhe quem ganhe, o povo perderá. O mesmo aconteceria na Síria.

Os manifestantes estão a mostrar o seu desprezo pelos banqueiros, pelos especuladores financeiros e pelos seus mercenários dos média, que continuam a insistir que não há alternativa.

Porque são sempre as mesmas áreas que se insurgem primeiro, o que quer que seja a causa? Pura coincidência? Estará relacionado com a raça, a classe, a pobreza institucionalizada e a tristeza da vida difícil do dia-a-dia?

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A única questão interessante é saber quem denunciou a localização de Bin Laden e porquê.

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O bombardeamento a Tripoli, enquanto se fortalecem outros déspotas no mundo árabe, mostra como são puramente cínicos os ataques apoiados pela ONU.

Liu Xiaobo não deveria nunca ter sido detido, mas o Comité quis dar uma lição à China, ignorando os pontos de vista do seu herói.

Depois de toda a esperança e propaganda, a política externa de Obama espelha a fealdade dos anos Bush.

Muitos milhares protestaram em França contra os cortes orçamentais; nós temos uma orgulhosa história de contestação na Grã-Bretanha, então, por que não estamos nas ruas?

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Ahmed Rashid quer entregar o Paquistão aos EUA e instituições sob o seu controlo. É um pouco mesquinho para as outras potências. Seria mais aconselhável expandir a lista.

Enquanto eram exibidas nas televisões europeias as imagens de um país a afundar-se, o presidente do Paquistão estava a caminho do seu castelo do século XVI no interior da França.