Uma intervenção da NATO instauraria um governo semi-fantoche. Tal como argumentei no caso da Líbia, quando a NATO entrou no confronto: ganhe quem ganhe, o povo perderá. O mesmo aconteceria na Síria.
Os manifestantes estão a mostrar o seu desprezo pelos banqueiros, pelos especuladores financeiros e pelos seus mercenários dos média, que continuam a insistir que não há alternativa.
Porque são sempre as mesmas áreas que se insurgem primeiro, o que quer que seja a causa? Pura coincidência? Estará relacionado com a raça, a classe, a pobreza institucionalizada e a tristeza da vida difícil do dia-a-dia?
Muitos milhares protestaram em França contra os cortes orçamentais; nós temos uma orgulhosa história de contestação na Grã-Bretanha, então, por que não estamos nas ruas?
Ahmed Rashid quer entregar o Paquistão aos EUA e instituições sob o seu controlo. É um pouco mesquinho para as outras potências. Seria mais aconselhável expandir a lista.
Enquanto eram exibidas nas televisões europeias as imagens de um país a afundar-se, o presidente do Paquistão estava a caminho do seu castelo do século XVI no interior da França.