Mariana Mortágua

Mariana Mortágua

Deputada. Dirigente do Bloco de Esquerda. Economista.

No Porto como em Lisboa, milhares de pessoas estão a ser despejadas das suas casas. A situação é de emergência social e as respostas têm de estar à altura. Até haver novas leis, é preciso suspender os despejos.

António Costa abriu o Congresso a puxar pelos galões de Esquerda do PS e fechou-o jurando combater a precariedade. Dois dias depois era apresentado um acordo com os patrões que deixa quase tudo na mesma na legislação laboral.

Na passada quinta-feira o Parlamento debateu e aprovou, na generalidade, por iniciativa do Bloco, medidas importantes para promover a transparência e combater o crime económico.

Os 70 anos da criação do Estado de Israel são também os 70 anos da expulsão de milhões de árabes palestinianos das suas terras.

É uma pedra no sapato do Banco de Portugal. A empresa de investimentos BlackRock faz parte de um consórcio da mais alta finança mundial que ameaça boicotar o país.

Há de tudo no cadastro das privatizações, mas ninguém terá beneficiado mais deste rentismo parasita que os acionistas da EDP.

A Galp alicia os trabalhadores dizendo-lhes que, sobre parte do seu salário, pagarão menos impostos e menos contribuições para a Segurança Social. A novilíngua empresarial é de uma criatividade sem limites, assim como a falta de ética.

Respeitar os princípios de precaução, responsabilidade e sustentabilidade significa travar os contratos de prospeção de petróleo enquanto é tempo.

O Governo do PS faz mal em pôr em causa a estabilidade da atual solução parlamentar, a maioria que impôs mudanças importantes no contexto de um Governo minoritário.

Marques Mendes está sempre bem informado. No seu último comentário, optou por uma comparação entre o Novo Banco (NB) e a Caixa Geral de Depósitos (CGD) que, além de parcial, é simplista.