As novas formas de comunicação, exponenciadas pela velocidade da luz a que circula a informação na Internet, não vieram para aliviar a carga de trabalho, mas sim para a intensificar, atentando, também, contra os direitos dos trabalhadores.
O olhar científico da História sobre o devir das sociedades humanas não é neutro, é contextualizado numa época, é diverso e, não raramente, é antagónico.
Trinta anos depois da Convenção dos Direitos de Criança, devido aos efeitos sociais e económicos da pandemia, é urgente a adoção de medidas que minimizem todos os riscos de pobreza infantil e de abandono escolar.
Nem a preocupação de tornar o distante perto nem a aproximação dos portugueses e portuguesas que se encontram em diáspora, parece ser uma preocupação do Instituto Camões e até do Ministério da Educação que tutela as escolas portuguesas espalhadas pelo mundo.
O que o isolamento social tornou evidente é que já não é mais possível negar as desigualdades sociais na escola, que nem todos estão na mesma linha de partida, e que é necessário, melhorar, condignamente os apoios sociais às famílias que têm filhos a estudar.