Uma petição “pela supensão do projeto de melhoria das acessibilidades do porto de Setúbal” foi lançada por associações cívicas, ambientalistas e empresários da pesca e do turismo, que alertam para impactes ambientais, sociais, económicos, arqueológicos e de segurança da navegação.
Estes 2 projectos megalómanos e mal-pensados têm muito mais coisas a uni-los do que a separá-los e são sintomas de uma preocupante tendência global. Ambos põem em risco, sem real necessidade, 2 dos estuários mais importantes da Europa, em termos de biodiversidade! Por Luís Fazendeiro
Associações ambientais e de pescadores criticam a decisão da Direcção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM), que aprovou que os dragados contaminados serão depositados na 'restinga' de Tróia, em zona de pesca.
As associações ambientalistas Zero e Clube da Arrábida defendem a suspensão das dragagens em Setúbal. Consideram que há “incoerências e impactes” que “não permitem a sua viabilização”.
Zero e Quercus alertam para os perigos das dragagens. A Agência Portuguesa do Ambiente afirma que o impacto das dragagens de Setúbal será monitorizado e que a obra poderá parar caso os golfinhos-roazes abandonem o estuário do Sado.
Mais de 500 pessoas protestaram contra a autorização do governo às dragagens que põem em causa a classificação ecológica do Estuário do Sado. Fotogaleria de Fernando Pinho.
Mais de 500 pessoas protestaram contra a autorização do governo às dragagens que põem em causa a classificação ecológica do Estuário do Sado. "Custe o que custar, doa a quem doer, o Sado é para defender" entoaram os manifestantes.
Governo deu autorização a dragagens que põem em causa a classificação ecológica do Estuário do Sado. Bloco chama Ministra do Mar e Presidente da APA ao Parlamento para esclarecerem se o executivo vai permitir que interesses económicos privados se sobreponham à preservação ambiental e à defesa dos golfinhos.