Fabíola Cardoso

Fabíola Cardoso

Professora. Ativista social

Atravessamos momentos difíceis, inimagináveis há bem pouco tempo. Afastados uns dos outros, limitados nos afetos e nos contactos sociais, na simples liberdade de movimentos. Aprendemos palavras novas, como pandemia ou confinamento.

Assistimos ao nascimento de um novo problema ambiental que ocupa milhares de hectares no Ribatejo: proliferam os projetos de enormes centrais solares na Azambuja, Cartaxo, Alenquer, Santarém, Chamusca, Rio Maior ou Benavente.

Apesar da resposta inicial europeia, que levou ao sucesso científico sem precedentes, as vacinas alcançadas não são hoje um bem comum. Para alguns esta tragédia é uma gigantesca oportunidade de lucro e estratégia europeia desmorona-se em fracassos.

A requalificação do troço Vale de Santarém – Entroncamento constitui um projeto fundamental para a Linha do Norte e estruturante no contexto da Rede Ferroviária Nacional.

Apesar da resposta europeia, que levou ao sucesso científico sem precedentes, as vacinas alcançadas não são um bem comum disponível para toda a humanidade. A pandemia tornou evidente que, para alguns, esta tragédia é acima de tudo, uma gigantesca oportunidade de lucro.

O Bloco de Esquerda rejeita o atual acordo UE-Mercosul, propondo que se avance para a discussão e negociação transparente de um Tratado que coloque a sustentabilidade ambiental, o respeito pelos Direitos Humanos e a proteção dos direitos laborais, produtivos e sociais dos povos em primeiro lugar.

Despoluir o Nabão é possível. Haja vontade política de quem governa, trabalho técnico competente e capacidade de candidatura a financiamentos europeus.

Apesar de a legislação portuguesa em vigor não incluir qualquer critério de exclusão com base na orientação sexual e de a DGS ter removido qualquer referência à categoria “homens que fazem sexo com homens”, a realidade da prática clínica afasta-se da Lei e do saber científico.

Marisa é a candidata que luta em várias frentes pela intransigente defesa dos Direitos Humanos, sejam eles os direitos de quem trabalha, o direito à saúde ou os diretos de tantas pessoas que procuram na europa um lugar seguro para viver e trabalhar longe da fome e da guerra.

2020 foi um ano estranho, inimaginável, difícil; muito difícil. Um ano horribilis que todas e todos desejamos superar. Suspeito que o próximo não seja mais fácil, por isso é essencial valorizarmos as coisas boas que também nos acontecem e tomar decisões acertadas para o futuro.