Rui Maia

Rui Maia

Engenheiro informático

Não sabendo hoje o peso de cada fator num determinado acontecimento, como podemos afirmar taxativamente que o problema é isto ou aquilo?

O debate quase nacional sobre Alojamento Local (AL) tem sido feito essencialmente à custa de vários mitos e equívocos.

A democracia é em primeiro lugar a possibilidade de questionar e de ser questionado. É isso que se espera que possa ser vertido para um novo modelo de gestão.

O debate público chegou aquele momento em que dificilmente se adiciona conteúdo. Talvez uma escola real ajude os mais indecisos a perceber do que se fala.

O ano letivo está a acabar. Muitas famílias e jovens procuram perceber qual será a sua próxima escola. A tarefa pode ser fácil ou muito difícil, dependendo da zona do país. No fim, a escolha é uma roleta russa.

Antes de mais, é importante colocar um ponto prévio: debato aqui o TPC que existe hoje nas escolas, e não o que poderia existir. É estimulante discutir o que não existe e todas as possibilidades do que poderia ser e não é, mas isso fica para a conversa no café.

O gabinete do Ministério da Educação fez saber da intenção de alargar horários para todos os alunos do ensino público até ao 9º ano para que estes possam estar na escola num horário alargado, ou seja, um horário semelhante aos dos seus pais.

Os pais não desistem dos filhos, e é por isso que a escola não pode abdicar da sua presença.

O governo aprovou uma medida transitória que permite aos contribuintes declarar, para deduções à coleta, valores diferentes daqueles que serão transportados do sistema e-fatura. É uma medida positiva e era urgente, mas não responde a todas as dificuldades.

Enquanto Crato se dedicava à pedagogia do “chumbo”, Tiago Brandão Rodrigues afirma que a “avaliação contínua (feita pelos professores em sala de aula) deve ser o instrumento mais importante das escolas...”