10 anos sem Gisberta, o que mudou

porJoana Louçã

A 22 de Fevereiro de 2006 o país acordou com a notícia da morte de Gisberta Salce Junior, encontrada assassinada num poço depois de três dias de tortura. O crime de ódio alertou a sociedade que fingia ignorar a fragilidade das vidas de tantas pessoas trans, a quem era negado o direito à identidade, ao acesso ao trabalho e a cuidados de saúde, expondo-as à violência gratuita. 10 anos passaram, o que mudou entretanto? Dossier organizado por Joana Louçã.

18 de fevereiro 2016 - 18:40
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Neste dossier, apresentamos a agenda de iniciativas de homenagem a Gisberta, uma cronologia do movimento LGBTI em Portugal e um Glossário Trans, que explica termos como crossdresser, F2M, genderqueer ou cissexismo. Publicamos entrevistas aos ativistas Duarte Gaio, Alice Cunha, Sacha Touilh e à psicóloga clínica e terapeuta sexual Gabriela Moita. Publicámos artigos de Mariana Mortágua, de José Soeiro sobre o caminho percorrido na lei portuguesa e a participação da comunidade trans nas propostas do Bloco, de Sérgio Vitorino sobre o impacto do assassinato no movimento LGBTI e na sociedade, de Júlia Mendes Pereira, ativista e primeira candidata trans a deputada, de Joana Louçã sobre a apropriação pela cultura mainstream das identidades trans e sua consequência, e da Sociedade Intersexual Norteamericana sobre o que significa “intersexo”.

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