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Purga na Turquia abrange cerca de 60 mil pessoas e alastra-se ao setor da Educação

Mais de 15 mil funcionários do Ministério da Educação foram suspensos e 1.577 reitores universitários foram intimados a demitir-se. As licenças de 21 mil professores que trabalham em instituições privadas foram revogadas.

Desde a tentativa de golpe militar, cerca de 50 mil soldados, funcionários públicos da administração, juízes, polícias e professores foram suspensos ou detidos:

- Mais de 15 mil funcionários do Ministério da Educação foram suspensos e 1.577 reitores universitários foram intimados a demitir-se. As licenças de 21 mil professores que trabalham em instituições privadas foram revogadas.
- 6.000 militares foram presos e mais de duas dezenas de generais aguardam julgamento;
- Cerca de 9.000 polícias foram demitidos;
- Perto de 3.000 juízes foram suspensos;
- 100 membros dos serviços secretos do país foram suspensos;
- Cerca de 1.500 funcionários do Ministério das Finanças foram demitidos;
- Mais de 492 pessoas foram retiradas de funções na direção de Assuntos Religiosos;
- 257 funcionários do gabinete do primeiro-ministro turco foram afastados, bem com 300 funcionários do ministério da Energia.

A licença de férias foi suspensa a mais de 3 milhões de funcionários públicos.

Foram ainda revogadas as licenças de 24 canais de rádio e TV acusados ​​de ligações com o Sr. Gulen.

Os visados são acusados de ligações com o clérigo Fethullah Gulen, outrora um dos principais aliados de Erdogan, e que é agora acusado pelo presidente turco de ser responsável pela tentativa de golpe de Estado

"Esta organização terrorista paralela deixará de ser um peão eficaz para qualquer país", afirmou o primeiro-ministro Binali Yildirim, citado pela agência de notícias Reuters. "Iremos desenterrá-los pelas raízes", acrescentou.

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