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"O último a sair que apague a luz" é a mensagem de Passos Coelho aos portugueses
Foi numa entrevista publicada este domingo no Correio da Manhã que Passos Coelho sugeriu aos professores desempregados que "querendo manter-se sobretudo como professores, podem olhar para todo o mercado da língua portuguesa e encontrar aí uma alternativa”. “Em Angola e não só. O Brasil tem também uma grande necessidade ao nível do ensino básico e secundário”, acrescentou o primeiro-ministro.
Para José Gusmão, "Passos Coelho tem uma mensagem tão direta quanto brutal a todos os portugueses: o último a sair que apague a luz". Em conferência de imprensa este domingo, o dirigente bloquista recordou que "infelizmente, este tipo de declarações tem precedentes neste Governo: já tinha sido dirigido um apelo semelhante aos jovens" em outubro, pela voz do secretário de Estado da Juventude e do Desporto, Alexandre Miguel Mestre.
No entender do Bloco de Esquerda, são declarações "da maior gravidade", para mais tratando-se do líder dum Governo "que aumentou o número de alunos por turma, contribuindo para agravar o aumento do desemprego para quem trabalha na área da educação".
Outra reação às palavras de Passos Coelho veio do líder da Fenprof, citado pela agência Lusa. “Penso que o senhor primeiro-ministro podia aproveitar [a sugestão] e ir ele próprio desgovernar outros países e outros povos. Não desejo no entanto que esses países e esses povos sejam os nossos irmãos de língua portuguesa”, afirmou Mário Nogueira.
A propósito desta mesma entrevista ao Correio da Manhã, José Gusmão acusou Passos Coelho de ter posto em marcha "a operação da campanha eleitoral para 2015", ao prometer baixar os impostos nesse ano, "ao mesmo tempo que oferece planos de redução de pagamento de impostos à banca para os próximos 20 anos e impõe medidas de austeridade fiscal" aos trabalhadores e reformados.
Segundo o dirigente bloquista, esta "borla fiscal" à banca surge "na sequência dum negócio absolutamente ruinoso para o Estado e a Segurança Social pública que foi a transferência dos fundos de pensões da banca que descapitalizaram a Segurança Social e vão permitir aos bancos poupar nos impostos num prazo "que se poderá prolongar até 20 anos".
Para José Gusmão, Passos Coelho tornou-se "num autêntico agente de vendas da própria banca na promoção de produtos privados de planos de reforma", ao dizer nesta entrevista "que as pessoas devem começar a investir em soluções privadas de poupança para a reforma porque a Segurança Social só poderá garantir reformas pela metade no futuro". São razões para o Bloco defender que a política fiscal deste governo "não serve os interesses da economia nem os interesses das pessoas que trabalham, mas sim os interesses eleitorais do Governo e das suas ambições de renovação de mandato".
Comentários
tenho a agradecer aos membros
tenho a agradecer aos membros deste governo e ao senhoe 1º ministro..
ajudaram-me com esse comentario a livrar-me dos ultimos farrapos da sensação de me sentir portugues
nao me sinto portugues. alias, odeio o estado portugues.
se pudesse emigrava para nunca mais voltar. deixaria de ser portugues, pois éra essa a minha vontade. porquê? porque nao quero pertencer a um pesmo povo que tem duroes barroso, josés socrates e passos coelhos como mebros da mesma nação.
nação que querem destruir.
infelizmente sou doente cronico. sendo pobre, e estando na casa dos 30, nao me devm restar muitos anos de vida.. se ao menos a minha morte servisse alguma boa causa,era bom.
pesse comentario mete nojo, nao ha outra palavra menos agressiva que possa transmitir este sentimento. tem mesmo de ser esta palavra.
Caro Santos, Não odeie o seu
Caro Santos,
Não odeie o seu país nem o facto de ser português, antes odeie o que estão a fazer a Portugal e aos Portugueses.
Não odeie o estado português. Odeie o governo. Conquistamos a democracia, temos de a reconquistar. A luta pela democracia é uma batalha permanente. Que não se pense que uma vez em democracia que ela é nossa para sempre.
O povo português tem barrosos e passos coelhos. Mas os outros também têm os seus(Alemanha: Hitler, Merkel; França: Sarkozy, Lepen; Itália: Berlusconi etc). Não engula essa diarreia neo-liberal de que os povos do sul da Europa são irresponsáveis e todas essas balelas. O que acontece é que os grandes accionistas viram-se em maus lençóis e viraram-se contra os mais pobres: Grécia, Portugal, Irlanda) porque sabiam que estes não tinham meios de se defender, que são os mais desprotegidos. É o costume. Os ricos atacam os pobres porque sabem que não se podem defender.
Tenha nojo, está no seu direito, mas não pelos portugueses, nem por Portugal.
Senhores professores
Senhores professores portugueses,
Lamento lhes dizer que a situação do magistério no Brasil, sem nenhuma dúvida, é pior que a de vocês. Portanto, não ouçam o conselho do Sr. Passos Coelho. Não venham pra cá! Eu estou avisando!
Torço muito que os senhores encontrem muita gorça para derrubar esse governo e acabar com a política/economia que os exploram.
No lugar de irem para Angola ou para cá,como sugere-lhes o 1º ministro, vão as ruas e aos palácios para tirarem esses e outros que lhes dão esses "belos conselhos".
Não esperem eleiçõs! Nós aqui temos exemplos de que elas servem pouco por demais para resolverem problemas do povo.
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