Está aqui

Cheias: ajuda tarda em chegar ao Paquistão

O secretário-geral da ONU chegou a Islamabad e prometeu mobilizar o mundo para ajudar os 20 milhões de paquistaneses vítimas das mais violentas cheias das últimas décadas. Apesar das promessas iniciais, a ajuda internacional tarda em chegar.
Aumentam as críticas pela demora na ajuda internacional. Foto DFID - UK Department for International Development

As cheias que atingiram o Paquistão no início de Agosto terão afectado vinte milhões de pessoas, segundo estimativa da ONU, que calcula em seis milhões as pessoas que ainda necessitam de comida, abrigo e água. "O mundo inteiro apoia o Paquistão fustigado pelas inundações", disse o secretário-geral da ONU à chegada à capital paquistanesa, comprometemdo-se a mobilizar os recursos necessários para fazer a ajuda chegar com urgência aos que tudo perderam.

Dos 360 milhões de euros que a ONU pediu à comunidade internacional para ajudar o Paquistão nesta fase, apenas conseguiu recolher 20%. "É preciso acelerar o auxílio ao povo paquistanês", afirmou Ban Ki-Moon, enquanto muitos notam a diferença nos montantes doados em relação a recentes tragédias naturais, nomeadamente o caso do Haiti.

As cheias terão feito cerca de 1600 mortos, mas o perigo ainda não passou. Nos últimos dias surgiu o primeiro caso de cólera, no vale de Swat, e o nível das águas continua a subir, com a maior cidade do país - Karachi - a ficar sob alerta de cheias.

Artigos relacionados: 

Termos relacionados Internacional
(...)