As 16 famílias estão sob ameaça de despejo pelo proprietário e as primeiras famílias a serem despejadas, têm como data de saída o dia 31 de agosto de 2017.
Os moradores estiveram na Assembleia Municipal de Lisboa a pedir ajuda para não serem despejados, mas na altura os vereadores da Câmara não estiveram presentes. Entretanto, a vereadora da Habitação da Câmara Municipal de Lisboa já conhece a situação e reuniu com as famílias.
O Bloco tem intervido em defesa dos moradores, Catarina Martins e Ricardo Robles visitaram-nos e denunciaram a situação.
Nesta terça-feira, 4 de julho, o Bloco de Esquerda apresentou na Assembleia Municipal uma recomendação, que foi aprovada por unanimidade.
No documento, é recomendado à CML que:
- “Avance com um processo de diálogo com o proprietário”, tentando encontrar uma solução que garanta a manutenção das famílias no prédio, “colocando várias hipóteses de intervenção nomeadamente o recurso a expropriação do edifício para garantir o direito fundamental à habitação destas inquilinas”;
- A CML deve, se necessário, “garantir o realojamento provisório destas famílias em casas localizadas na freguesia de Santa Maria Maior, com articulação com os moradores”, enquanto o processo entre o executivo e o proprietário decorrer.
Segundo o documento, a CML “dispõe de 103 apartamentos disponíveis na freguesia de Santa Maria Maior”.