Agora, que se reúnem os chefes de Estado dos 20 países, as perspectivas não são melhores. A recente decisão da administração Obama de comprar 600 mil milhões de dólares dos seus próprios títulos de dívida, que vai provocar novas desvalorização do dólar e incentivar as suas exportações, suscitou críticas generalizadas da Alemanha, China e Brasil.
O ainda presidente Lula, do Brasil, disse que vai a Seul “para brigar”.
A China, por seu lado, está sob pressão para valorizar a sua moeda, o yuan, mas recusa-se a fazê-lo. O Brasil, que tem visto o real valorizar-se sucessivamente, tenta controlar a entrada de capital especulativo no país aumentando os impostos sobre operações financeiras.
Por trás deste intrincado jogo de relações monetárias e comerciais, está a crise da potência hegemónica e a crise económica internacional, que está longe de terminada. Neste dossier, reunimos um conjunto de artigos que tentam dar contributos para este complexo tema.