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Os resultados quase definitivos das eleições deste domingo na Suécia dão a vitória aos conservadores da Aliança para a Suécia, com 49,2% e 173 deputados, a três da maioria absoluta, contra 43,6% e 156 deputados do bloco progressista, que reuniu os sociais-democratas, o Partido de Esquerda e os Verdes.
Os Democratas da Suécia (DS), de extrema-direita, obtiveram 5,8% e elegeram 20 deputados, passando pela primeira vez o tecto de quatro por cento que permite eleger parlamentares.
Durante a campanha, o primeiro-ministro Frederik Reinfeldt excluiu a possibilidade de aceitar acordos com a extrema-direita racista e xenófoba. Na noite de domingo, disse que pensa estender a mão aos Verdes, que fazem parte do bloco progressista. A outra possibilidade é de se formar um governo minoritário.
A eleição marcou um novo desastre para os sociais-democratas, que governaram o país em 65 dos últimos 75 anos, e tiveram 30,8%, o pior resultado desde 1920 (em 2006 tinham tido 34,9%).
A participação eleitoral foi de 82%.
A boa recuperação económica do país terá tido uma contribuição decisiva para o resultado. Reinfeldt conseguiu diminuir a pressão fiscal, mantendo o défice sob controlo, e o país caminha para um crescimento de 4,5% do PIB este ano. O desemprego é de 8%, mais alto que o normal no país, mas em queda.