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Professores de ensino especial acumulam novo corte no ordenado

Os professores do ensino especial deixarão de ter direito a uma gratificação que ronda os 80 a 100 euros. A Associação Nacional de Docentes do Ensino Especial acusa o governo de revelar cada vez ”menos interesse pela educação especial e pela educação inclusiva”.
Foto de Daniel Caixeta Queiroz Garcia, Flickr.

Através de uma carta enviada pelo Ministério da Educação para as escolas no dia 3 de janeiro, os professores do ensino especial foram informados de que irão deixar de receber entre 80 a 100 euros por mês, respeitantes a uma gratificação na lei desde 1987.

A Associação Nacional de Docentes do Ensino Especial (ANDEE) esclarece que este subsídio tinha como objetivo compensar os docentes pelo seu investimento económico e de tempo com a especialização e também o tempo e os custos associados às deslocações feitas por estes profissionais, dentro do próprio agrupamento, em transporte próprio.

Segundo a ANDEE, serão cerca de 4500 os professores afetados por esta medida, à qual se somam os cortes já anunciados para a função pública.

A associação pondera avançar para tribunal e sublinha que, mais uma vez, o governo revela cada vez ”menos interesse pela educação especial e pela educação inclusiva”.

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