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Helena Pinto: O Bloco está pronto para governar Torres Novas

Num jantar que contou com perto de 700 pessoas, a candidata bloquista Helena Pinto sublinhou que “são grandes os desafios, vivemos uma oportunidade única e como sempre, será o povo quem mais ordena”.
Bloco apresenta candidaturas a todos os órgãos autárquicos de Torres Novas. Helena Pinto encabeça a lista à Câmara. Foto de Paulete Matos.

O jantar/comício da candidatura do Bloco de Esquerda em Torres Novas, que teve lugar esta terça-feira no Palácio dos Desportos, contou com a presença da coordenadora bloquista Catarina Martins, bem como dos fundadores do Bloco Francisco Louçã e Fernando Rosas e dos deputados Pedro Filipe Soares, Jorge Costa, Pedro Soares e Carlos Matias.

Sublinhando que “as adversidades não nos assustam” e que “os poderosos não nos vergam”, Helena Pinto frisou, durante a sua intervenção, que “a partir de dia 1 de outubro será o tempo de Torres Novas abrir as portas ao desenvolvimento, à justiça, à igualdade, à democracia local vivida e participada, sem temer debates e controvérsias”.

“São grandes os desafios, vivemos uma oportunidade única e como sempre, será o povo quem mais ordena”, afirmou a candidata, frisando que “155 homens e mulheres, candidatos e candidatas, na sua esmagadora maioria não filiados no Bloco, dão a cara, a inteligência, a sua experiência para governar Torres Novas”.

Helena Pinto lembrou ainda que o Bloco chegou “a esta campanha eleitoral com um Balanço de quatro anos de um mandato em que, pela primeira vez, teve representação na Câmara”.

“Em conjunto com os eleitos e eleitas na Assembleia Municipal e nas Assembleias de Freguesia, empenhámo-nos a fundo na vida do concelho. Não houve assunto em que não tomássemos posição, não houve matéria em que o Bloco não acrescentasse alguma coisa. Orgulhamo-nos do trabalho feito, prestámos contas do que fizemos”, referiu a candidata.

Destacando que o Bloco foi, de longe, o partido que mais propostas apresentou – 36 com agendamento próprio, das quais 19 aprovadas, às quais se somam as 33 propostas de alteração apresentadas sobre assuntos da vida autárquica –, Helena Pinto lamentou “a inércia e falta de vontade política da maioria socialista” em concretizá-las.  

Referindo vários exemplos de matérias que permaneciam nos gabinetes há anos, a candidata assinalou que o Bloco, que “não alinha em secretismos”, trouxe estes assuntos para a luz do dia.

“Não ignorámos nenhum problema de nenhum munícipe. Fomos, em muitos casos, a sua voz na Câmara Municipal. É esta a nossa obrigação. Só lamentamos não ter conseguido resolver todos os problemas. Mas estávamos em minoria”, vincou.

“Trazemos na bagagem a prestação de contas do nosso trabalho. Os nossos autarcas cumpriram o seu papel, serviram o povo e nunca se serviram dele”, afirmou Helena Pinto, assinalando que “somos um partido aberto ao diálogo e provámos que sabemos fazer consensos. Consensos para avançar, para melhor a vida das pessoas”.

A candidata falou ainda sobre o projeto do Bloco para os próximos 4 anos: sobre a prioridade dada à criação de emprego e sobre a necessidade de concluir a revisão do Plano Diretor Municipal e de garantir uma rede viária em boas condições.

Helena Pinto referiu outros compromissos dos bloquistas, quer no que respeita à conclusão da rede de saneamento básico, à criação de um Plano Estratégico para a Cultura e ao apoio, no Desporto, aos clubes e às pessoas individualmente consideradas, como ainda à reconstrução de dez casas no centro da cidade para arrendamento a preços acessíveis.

O combate à poluição é, segundo a candidata, um compromisso que o Bloco “leva muito a sério”: “Não haverá desenvolvimento, não seremos um concelho atrativo, não teremos capacidade para fixar pessoas, para promover o turismo, enquanto existirem os focos de poluição que devastam o nosso Rio Almonda”, frisou Helena Pinto, garantindo que “a defesa do rio como potenciador da qualidade de vida dos torrejanos, da nascente à foz, é o caminho que vamos seguir”.

A candidata não deixou de referir a poluição provocada pela Fabrióleo: “Não ignoramos nenhum poluidor e temos sido a voz de denúncia de vários. Mas não contem connosco para ignorar que no caso da Ribeira da Boa Água a poluição é da responsabilidade da Fabrióelo”.

 

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